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“Ficou meio ruim esse sistema,” diz Alejo Muniz sobre acesso à elite do surf

Quanto custa o sonho de viver profissionalmente do surf, se você não é surfista de elite (World Tour)? No vídeo que você assiste a seguir, Alejo Muniz responde essa questão, e mais algumas sobre a real de ser um surfista que pretende viver o surf profissionalmente.

Em um papo com o canal Let’s Surf, o surfista detalha quanto gasta um surfista que está correndo atrás do sonho de entrar na elite do surf mundial.

Para o surfista brasileiro, está cada vez mais difícil (e caro!) se manter como atleta profissional.

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Ele analisa o novo formato de competições profissionais da WSL, composto por três categorias principais: Qualifying Series (QS), Challenger Series (CS) e o Circuito Mundial de Surf (WCT), sendo terceira, segunda e primeira divisão, respectivamente.

E aponta que a classificação para a elite do surf ficou mais difícil pro atleta, que têm de correr as etapas sul-americanas para ir ao Challenger.

“Então, ele gasta para viajar, e depois vai gastar muita grana pra correr o Challengers; 100 e 120 mil reais, sem perrengue, para viajar em 2, 3, 4 caras, rachando tudo (se for para viajar sozinho, diz Alejo, gasta-se o dobro disso); uma inscrição de etapa do Challenger custa 2 mil reais; se for viajar para a Austrália, você gasta o seguro da WSL (o completo custa 1.000 dólares), mais a filiação (500 dólares), e duas inscrições (1.100 dólares), isso sem passagem, nem estadia,” diz Alejo Muniz.

Alejo Muniz exemplifica essa conta com o vice-campeonato de João Chianca no US Open, em Huntington Beach, uma das mais prestigiadas etapas do Challenger Series, e conclui que a vitória nessa etapa, em termos de lucro, quase não compensa. Confira:

Vídeo: Let’s Surf / YouTube

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