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“Faca quente na manteiga”: Koa Smith e Victor Bernardo testam borda serrilhada

Koa gostou tanto do novo design que disse até estar pensando em fazer todas suas pranchas assim, "talvez o futuro esteja aqui".

Koa Smith estava comendo um filé de carne usando uma faca serrilhada quando teve a ideia: “e se nós fizéssemos uma borda serrilhada, para quando eu estiver cavando cortar a superfície de uma maneira mais fácil?”. Ele enviou a ideia para o shaper Matt Parker, da Album Surfboards, e no dia seguinte a prancha estava pronta. Nesse vídeo, Koa, e depois também o brasileiro Victor Bernardo, testam o modelo inovador nas ondas do North Shore, no Havaí, exibindo bons resultados.

Para que fosse possível fazer uma comparação com um mínimo de acuidade, Koa pediu que a prancha tivesse as medidas de outra prancha sua também shapeada por Matt. As ondas em que a prancha foi testada quebravam pequenas para padrões havaianos, mas por se tratar de uma 5’9″ foi melhor mesmo que não estivessem maiores. Tanto Koa como Victor Bernardo, que é do time da Album e trocou de prancha com ele por parte da sessão, manobraram a prancha com facilidade e segurança, gerando bastante velocidade para superar as sessões e sair dos tubos.

+Victor Bernardo de bem com a vida [VÍDEO]

De volta à praia, Koa demonstrou todo seu entusiasmo pelo novo design, “acho que descobrimos algo, a prancha funcionou muito bem”. Ele explicou que o mar estava batido e a prancha cortava as marolas na face da onda na maior tranquilidade, fazendo que ele passasse direto sem nem sentir a vibração na superfície, como se fosse “uma faca quente na manteiga”. Ele gostou tanto que disse até estar pensando em fazer todas suas pranchas assim, “talvez o futuro esteja aqui”.

Só não espere pelas imagens do teste na primeira parte do vídeo. Os sete minutos iniciais são dedicados a Pipeline, com boas imagens do último swell da temporada sendo surfado por Koa e amigos. É mais uma razão para assistir, deixando a produção bem completa. Para finalizar, tem ainda outra dose de Pipeline nervoso. Ou seja, valeria o preço do ingresso se não fosse de graça no YouTube. Só clicar.

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