No dia 20 de janeiro de 2015, o mundo do surfe perdeu um de seus grandes talentos. Um dia antes, Ricardinho dos Santos havia sido alvejado com tiros em frente de sua casa, na Guarda do Embaú, pelo ex-policial militar Luís Paulo Mota Brentano. Chegou a ficar internado no hospital, mas não resistiu aos ferimentos.
Na última sexta-feira, 16/12, quase dois anos do crime cometido por Brentano, a justiça foi feita em Palhoça (SC): o júri popular condenou Brentano foi a 22 anos de prisão, em regime inicialmente fechado.
O pedido da defesa era de pena máxima, de 34 anos, por homicídio triplamente qualificado.
Além disso, o passará oito meses de detenção, em regime semiaberto, por crime de trânsito (ele dirigia alcoolizado no dia em que alvejou Ricardinho) e não poderá dirigir por cinco meses.
Ainda segundo o Diário Catarinense, por se tratar de uma decisão em primeira instância, há possibilidade de recurso por parte da defesa. A alegação do réu é de que os tiros foram disparados porque o surfista o teria ameaçado com um facão após desentendimentos.
Segundo a votação dos jurados, no entanto, não houve legítima defesa por parte do acusado.
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