Em meio ao conturbado processo para escolha da nova diretoria da CBSurf, a Chapa Novo Surf Brasil pretende se apresentar como uma terceira via para os novos rumos do surf brasileiro.
A chapa, contudo, é formada por Marcelo Barros, presidente da Federação Baiana de Surf, que segundo reportagem do Olhar Olímpico, seria aliado de Adalvo Argolo, presidente afastado da CBSurf por decisão judicial, e Marco Ferragina, da Associação de Surf da Grande São Paulo.
A eleição para a escolha da nova diretoria será realizada no dia 22 de fevereiro.
Abaixo, publicamos na íntegra o comunicado de imprensa enviado pela assessoria da chapa Novo Surf Brasil com uma apresentação oficial da chapa e suas propostas para a gestão do surf brasileiro frente à confederação:
“A chapa Novo Surf Brasil foi criada com o propósito de renovar as possibilidades de escolhas, pensamentos e atitudes, diante do atual cenário de disputa às eleições para o próximo biênio da gestão da Confederação Brasileira de Surf, pleito que acontece no próximo dia 22 de fevereiro.
Em meio aos entraves judiciais que ocupam os holofotes da atual eleição, a Novo Surf Brasil surge como uma terceira via, com seus candidatos empenhados em agir com transparência e imparcialidade, tendo como único objetivo fortalecer o surf nacional e devolver a credibilidade à entidade.
Vale reforçar que, dentre as três chapas concorrentes, apenas a Novo Surf Brasil não teve sua candidatura questionada ou sofreu pedidos de impugnação.
A chapa é formada por Marcelo Barros, presidente da Federação Baiana de Surf, e Marco Ferragina, da Associação de Surf da Grande São Paulo, candidatos à presidência evice-presidência para o próximo biênio da CBSurf.
Ambos possuem ampla experiência ligada ao esporte, com históricos de atuação de pelo menos 15 anos dedicados à gestão esportiva no surf. Essa trajetória proporcionou um conhecimento profundo da estrutura organizacional do surf brasileiro e toda sua mecânica, funcionamento, legislação e aspectos práticos, políticos e burocráticos.
Somado a isso, tem como vantagem unir forças, com Marcelo Barros e Marco Ferragina trazendo suas expertises e vivências complementares, mas alinhados no objetivo de levar uma gestão profissional, focada e inovadora ao próximo mandato na CBSurf.
Assim como a maioria dos profissionais sérios ligados ao surfe, o objetivo é trabalhar contra o sucateamento da modalidade. Com visão estratégica apontada para a
necessidade de promover uma gestão participativa, realizada em colaboração com as federações, atletas e profissionais qualificados, uma das chaves é reorganizar a CBSurf e fazer com que a entidade cumpra com os seus propósitos.
Além disso, a proposta é a de ser uma entidade referência nas boas práticas de gestão, impactando positivamente na comunidade do surfe brasileiro, atingindo resultados inéditos nas esferas esportivas e institucionais, com a missão de planejar, organizar e regulamentar a modalidade, visando o fomento, a disseminação e o desenvolvimento do surfe em todo o Brasil, sempre com o envolvimento direto dos atletas e federações filiadas.
Os pilares estratégicos para o biênio 2022-2024 da chapa Novo Surf Brasil são gestão, definir processos internos e indicadores de desempenho, aperfeiçoar as práticas de gestão e atrair profissionais qualificados, gerar caixa com receita própria, capacitar federações e gestores regionais, capacitar recursos humanos internos, fomentar as categorias de base, o paradesporto e o esporte social, consolidar o surfe na Pororoca como Patrimônio Mundial, participar de todo o calendário esportivo internacional, melhorar os resultados do alto rendimento, divulgar as ações da CBSurf e suas modalidades, captar novos parceiros comerciais e patrocinadores.”
