“Eu sou do litoral paulista, moro em Ubatuba, então, são dois lugares diferentes, climas diferentes, ondas diferentes. Foi bem massa ir a Florianópolis concluir esse projeto,” nos conta, via telefone, Daniel Adisaka.
De fato, Ubatuba e Florianópolis, apesar de estarem no mesmo país, parecem até mesmo países distintos. Tudo é diferente. O que venta em Floripa, chove em Ubatuba, e assim por diante.
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Mas, assistindo a Daniel em ação pela lentes do seu amigo Mateus Prior, de Florianópolis, logo se vê que o jovem de Ubatuba adaptou-se muito bem às ondas de Floripa:
“O Daniel é bem amigo do Wallace, os dois pra mim são cabeças da nova geração. Ele veio visitar a gente, ficou umas duas semanas e no começo da quarentena foi embora.
Daí voltou em setembro, e a gente conseguiu filmar mais, e foi tudo bem rápido,” conta Mateus à HC.
Segundo conta Daniel, ele havia ido à Floripa para ficar uma semana na casa de um amigo, e acabou ficando duas semanas. Depois veio a pandemia, o projeto da dupla ficou paralisado, e finalmente foi concluído.
“As duas vezes que eu fui para lá fui sem data de volta,” nos conta Daniel.
Parece mesmo que a decisão de voltar para casa pode ter como termômetro a quantidade e qualidade de ondas que se pega, e assim o surfista segue o seu fluxo natural pelo mundo, não é mesmo?
“Em uma semana, a gente não pegou melhores ondas, mas o Daniel é um cara que sempre chama atenção. A gente no sul fica um pouco mais fechado com a galera, ele veio, ficou em Floripa e viveu a vida com a gente,” nos conta Mateus.
A gente fecha com o Mateus mesmo, Daniel Adisaka não nos passa nem um pouco despercebido, e achamos que ainda vamos ouvir falar muito esse nome.
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