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Crise climática pode elevar nível dos oceanos em mais de 1m até 2100, alerta ONU

Relatório produzido pelo IPCC ainda aponta que aumento de temperatura e da acidez da água nos oceanos irá prejudicar ecossistemas inteiros

Por Redação HC

A Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou nesta última quarta-feira (24) os dados do relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) e apresentou informações preocupantes para o futuro dos oceanos no mundo. O crescente aumento do nível do mar foi o fato destacado na pesquisa, já que esse fator pode mudar drasticamente o cenário do mundo no futuro.

Para produzir o relatório, cerca de sete mil publicações sobre mudanças climáticas de cunho científico foram avaliadas por centenas de pesquisadores de mais de 80 países. A ONU aproveitou o gancho das recentes manifestações mundiais a favor do clima para divulgar o relatório.

De acordo com o IPCC, volume dos oceanos pode ocasionar fenômenos naturais cada vez mais catastróficos, como foi o recente furacão Dorian (Foto: Mark Hall)

Os dados do IPCC indicam que o nível do mar subiu 15 centímetros durante todo o século 20, mas que, devido ao crescente aumento da temperatura nos oceanos, esse quadro pode evoluir rapidamente no século 21. Nas pesquisas é indicado que, mesmo que se reduzam os níveis de emissão de gases estufa, controlando assim o aquecimento global, o oceano aumentará seu nível entre 30 e 60 centímetros até 2100. Caso o aquecimento não seja controlado, a subida pode ser de 110 cm.

Calor das águas alterará ecossistemas do mar e aumentarão níveis de acidez (Foto: En línea/ Santo Tomás)

O impacto do aquecimento nos oceanos será sentido também na alimentação humana e nesse caso, mesmo que todas as ações sejam de prevenção sejam tomadas, não há volta. No relatório da ONU, o aumento da absorção de carbono dos mares será quatro vezes maior em 2100 em comparação com a atualidade. Quem sofre com isso são os biomas aquáticos, que irão alterar seu nível de produção de resíduos, tornando as águas mais ácidas, prejudicando assim a qualidade saudável da cadeia alimentar humana.

O permafrost, grande porção de gelo do Ártico, é um dos grandes retentores de carbono orgânico do mundo e, de acordo com o IPCC, toda seu gelo será derretido até 2100, mesmo que se tomem todas as medidas de preservação ambiental. Para Debra Roberts, especialista em climatologia e uma das autoras do relatório, a única maneira de amenizar esse quadro é incentivar os países a agir imediatamente: “Quanto mais decisiva e rapidamente agirmos, mais capazes seremos de enfrentar mudanças inevitáveis, gerenciar riscos, melhorar nossas vidas e alcançar sustentabilidade para ecossistemas e pessoas ao redor do mundo — hoje e no futuro”, disse Roberts.

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