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Com erro grosseiro da organização, Phil Rajzman é eliminado nos PASA Games

Phil Rajman tem sua melhor onda da bateria filmada – e julgada – apenas pela metade. Juízes e organização admitem falha, mas resultado permanece

Por Redação HC

Um erro grosseiro da organização custou ao bicampeão mundial de longboard Phil Rajzman uma vaga na final dos PASA Games e, muito provavelmente, nos Jogos Pan-Americanos de 2019, em Lima, no Peru. Aquela que era possivelmente a melhor onda de Phil na bateria foi filmada apenas pela metade, sendo avaliada pelos juízes com uma nota muito inferior do que deveria receber.

O atleta recorreu e chegou a mostrar ao head-judge imagens da onda completa, produzidas por sua própria equipe. O head-judge reconheceu que a onda valia uma nota muito mair, mas o regulamento não permitia a consulta de imagens que não fossem as oficiais da organização. Pelo regulamento da ISA Surfing, a organização deveria ter ao menos quatro câmeras registrando a ação de cada bateria – como eram baterias de quatro atletas, desta forma estaria garantido que nenhuma onda seria perdida. Acontece que a organização dos PASA Games tinha apenas uma câmera.

Phil explicou a situação em um post em seu Instagram, onde também mostra as ondas surfadas na bateria. Confira o relato:

“Uma explicação sobre o erro técnico que a @panamericansurf cometeu em minha bateria, para vocês que me acompanham e dão o maior incentivo nas competições, mas não entenderam o que aconteceu ontem durante os jogos Pan-Americanos de surf aqui no Peru, evento que valia vaga para os jogos Pan-Americanos multiesportivos Lima 2019.

Das 5 ondas que surfei na bateria, apenas a primeira foi divulgada 4,67 (primeira onda a cima). Sem divulgação de nenhuma outra nota, o resultado final após bateria foi minha derrota. Sai da água triste pelo resultado mas tranquilo, perder faz parte da competição.

Foi quando percebi que atletas de todos os países e público presente começaram a questionar o resultado. Pedimos a papeleta de notas para entender meu somatório e descobrimos que havia algo errado, eu havia feito um 8,17 em minha segunda onda (segunda onda a cima), mas minha última onda (terceira onda a cima), que era muito superior à primeira(4,67) e possivelmente superior a segunda(8,17), foi julgada absurdamente baixa, 4,50 quando eu precisava de apenas 5,06.

Ao questionar o diretor de provas, descobrimos que minha onda foi julgada pela metade, pois só havia uma câmera oficial registrando as baterias e minha onda só tinha sido filmada pela metade pela câmera oficial do evento. Erro técnico da @panamericansurf que pelas regras oficiais da @isasurfing deveriam ter 4 câmeras para registrar os 4 atletas dentro da água, essas câmeras servem para que os juízes tenham o recurso de replay e possam comparar as ondas entre os atletas. Acontece que a @panamericansurf só tem 1 câmera registrando a competição contrariando as regras da @isasurfing.

Prontamente apresentamos essas imagens a cima feitas pelo @alandonato1 com minhas 3 ondas completas e o erro foi prontamente reconhecido pelo chefe dos juízes. Porem, o mesmo me informou que pelas regras da @isasurfing, não era permitido alterar o resultado após o mesmo ter sido anunciado oficialmente além de não ser permitido o uso de imagens não oficiais como prova. Assim, o atleta do Peru acabou sendo beneficiado e garantiu a vaga na final e eu perdi uma grande oportunidade de ter garantido a minha vaga nos jogos 2019.”

 

Visualizar esta foto no Instagram.

 

Uma explicação sobre o erro técnico que a @panamericansurf cometeu em minha bateria, para vocês que me acompanham e dão o maior incentivo nas competições, mas não entenderam o que aconteceu ontem durante os jogos Pan-Americanos de surf aqui no Peru, evento que valia vaga para os jogos Pan-Americanos multiesportivos lima 2019. Das 5 ondas que surfei na bateria, apenas a primeira foi divulgada 4,67 (primeira onda a cima). Sem divulgação de nenhuma outra nota, o resultado final após bateria foi minha derrota. Sai da água triste pelo resultado mas tranquilo, perder faz parte da competição. Foi quando percebi que atletas de todos os países e público presente começaram a questionar o resultado. Pedimos a papeleta de notas para entender meu somatório e descobrimos que havia algo errado, eu havia feito um 8,17 em minha segunda onda (segunda onda a cima), mas minha última onda (terceira onda a cima), que era muito superior à primeira(4,67) e possivelmente superior a segunda(8,17), foi julgada absurdamente baixa, 4,50 quando eu precisava de apenas 5,06. Ao questionar o diretor de provas, descobrimos que minha onda foi julgada pela metade, pois só havia uma câmera oficial registrando as baterias e minha onda só tinha sido filmada pela metade pela câmera oficial do evento. Erro técnico da @panamericansurf que pelas regras oficiais da @isasurfing deveriam ter 4 câmeras para registrar os 4 atletas dentro da água, essas câmeras servem para que os juízes tenham o recurso de replay e possam comparar as ondas entre os atletas. Acontece que a @panamericansurf só tem 1 câmera registrando a competição contrariando as regras da @isasurfing. Prontamente apresentamos essas imagens a cima feitas pelo @alandonato1 com minhas 3 ondas completas e o erro foi prontamente reconhecido pelo chefe dos juízes. Porem, o mesmo me informou que pelas regras da @isasurfing, não era permitido alterar o resultado após o mesmo ter sido anunciado oficialmente além de não ser permitido o uso de imagens não oficiais como prova. Assim, o atleta do Peru acabou sendo beneficiado e garantiu a vaga na final e eu perdi uma grande oportunidade de ter garantido a minha vaga nos jogos 2019.

Uma publicação compartilhada por Phil Rajzman (@philrajzman) em

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