25.7 C
Suva
quarta-feira, 23 abril, 2025
25.7 C
Suva
quarta-feira, 23 abril, 2025

Cheyne Horan e Jake Paterson comentam bateria de Medina

A oitava etapa do circuito mundial de surf da WSL já terminou (confira), mas a polêmica bateria de Gabriel Medina e o local Tanner Gudauskas continua a reverberar na grande rede.

Depois do jornalista Ricardo Bocão e de surfistas como Jeremy Flores e Kelly Slater emitirem suas opiniões (aqui e aqui), além do padrasto e técnico do campeão mundial de 2014, Charles Saldanha (aqui)l; os dois ex-surfistas profissionais, os australianos Cheyne Horan e Jake Paterson, vieram a público falar sobre o assunto.

Foto: Reprodução / @cheynehoran
Foto: Reprodução / @cheynehoran

Em seu Instagram, Horan gravou um vídeo em que fala do absurdo que foi o julgamento em Trestles. Confira a tradução adaptada de um trecho da fala de Horan:

“Os juízes cometeram um grande escrutínio em Trestles. Cometeram grande engano naquela bateria do Medina e do Tanner Gudauskas. Eles deveriam ter dado a nota para Gabriel Medina, ele deveria ter avançado e seguido em frente na disputa pelo título mundial – e poderia até ter ganhado no final,” exclama o vice-campeão mundial de surf de 1978, 1979, 1981 e 1982.

No final, mandou um recado para os juízes: “Façam um favor para todos nós. Julguem exatamente de acordo com o que acontece na frente de vocês. Todos nós estamos assistindo e julgando”, comenta.

JAKE PATERSON: “AINDA NÃO ENTENDO COMO GABS PERDEU”

O australiano Jake Paterson, ex-competidor do tour mundial e detentor de um título do Pipe Masters, também não se conteve.

Em matéria publicada na revista australiana Stab, ele começa o texto da seguinte maneira:

“Por onde começamos com esse evento? O melhor a se fazer primeiro é encontrar o elefante branco na sala – o julgamento. Meu deus, esses caras foram terríveis! Depois de ter elogiado os juízes pelo último evento, vou ter de retirar tudo que disse.”

Na sequência, analisa a bateria de Medina e Tanner:

“Ok, para ser justo, todos podem ter diferentes opiniões e podem torces para os caras que eles acham que deveriam vences, mas eu nunca vi todo mundo partilhar a mesma opinião com o que rolou na bateria de Tanner e Medina. Eu assisti várias vezes ao confronto e ainda não entendo como Gabs perdeu. Sim, Tanner surfou muito e talvez os juízes nunca tenho visto ele surfar tão bem; será essa a razão pela qual toda nota de Tanner tenha sido acima dos 8,4? Para mim o 8,3 de Gabs foi tão bom, senão melhor, do que sua primeira onda (8,8; que já foi boa) e acho que a maioria das pessoas pensa o mesmo.”

Paterson ainda cita os comentários de Jeremy Flores e critica a falta de critério de julgamento: “O problema é que os melhores surfistas do mundo fazem o difícil parecer fácil, e os juízes esperam mais dos melhores. Com Trestles sendo a parada que exige mais alta performance, tenho certeza que metade do tour está quebrando a cabeça para tentar entender qual foi o critério”.

A próxima etapa do tour acontece na França, de 4 a 15 de outubro, e tem Gabriel Medina como defensor do título. “Espero que os juízes acertem dessa vez,” escreveu Paterson no final do seu texto.

Leia na íntegra aqui.

Receba nossas Notícias no seu Email

Últimas Notícias