Vinte e quatro surfistas brasileiros caíram na água nas vinte e quatro baterias do round 2 do Burton Automotive Pro realizadas nesta quarta-feira em Newcastle, Austrália. Destes, dez foram eliminados, enquanto outros 14 conseguiram avançar em suas baterias no dia em que os principais cabeça de chave estrearam na primeira etapa de 6 mil pontos do ano no circuito masculino de qualificação. Confira alguns destaques e imagens do segundo dia em Newcastle.
DUPLA AFIADA Marco Fernandez (na foto de capa) e Rafael Teixeira venceram, cada um, sua segunda bateria consecutiva no campeonato. Ambos começaram no round 1, entre os seedings mais baixos, e já estão entre os 48 melhores do torneio.
NO PIQUE DO WT Os três brasileiros que perderam suas vagas no WT em 2017 – Jadson André, Miguel Pupo e Wiggolly Dantas – venceram suas baterias de estreia na etapa 6000.
DOBRADINHA VERDE-AMARELA na bateria número 10: Miguel e Deivid Silva despacharam o costa-riquenho Tomas King e o australiano Mitch Crews.
TRINCOU Jadson conseguiu vencer mesmo surfando boa parte de sua bateria com a prancha trincada. “Quebrei minha prancha voltando de um aéreo logo na segunda onda. Por sorte ela não quebrou ao meio”, contou o potiguar.
OLHO NELE Uma das revelações da Tríplice Coroa, o havaiano Barron Mamiya foi outro que venceu as duas baterias que disputou no campeonato, mostrando que também tem talento para os beachbreaks.
MELHORES NOTAS Connor O’Leary (17.23), Marc Lacomare (16.90)
MELHOR BRASILEIRO Miguel Pupo (14.14)
PASSARAM Alejo Muniz (1º), Michael Rodrigues, Alex Ribeiro, Jerônimo Vargas (1º), Miguel Pupo (1º), Deivid Silva, Marco Fernandez (1º), Jadson André, Rafael Teixeira (1º), Tomas Hermes, Wiggolly Dantas (1º), Peterson Crisanto, Willian Cardoso, Victor Bernardo.
CAÍRAM Samuel Pupo, Yuri Gonçalves, Jessé Mendes, David do Carmo, Luel Felipe, Flávio Nakagima, Robson Santos, Lucas Silveira (int.), Ian Gouveia, Bino Lopes.
O campeonato deve continuar na tarde desta quarta (manhã de quinta na Austrália), a partir das 17h30. Você pode assistir ao vivo aqui.
Veja também: Surf Lakes: o futuro pertence às ondas artificiais?




