US Open of Surfing, um dos campeonatos de surf mais tradicionais que existem, acontece na praia de Huntington, na Califórnia, com janela aberta a partir deste sábado 29 de julho a 6 de agosto.
A competição soma pontos para o ranking do Challenger Series (CS) 2023 que classificará 10 homens e 5 mulheres para completar a elite mundial do surf, o Championship Tour (CT) da WSL.
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O Challenger Series funciona como uma segunda divisão do surf profissional. Ao todo, são 80 homens e 48 mulheres classificados para o circuito através do ranking do Qualifying Series, além dos atletas do CT, que também podem participar das competições do CS.
Em 2023 o Brasil conta com 13 homens e três mulheres na briga pelo acesso à elite mundial do surf. Após três etapas, somente Samuel Pupo está dentro da zona de classificação, ocupando a sexta posição. O US Open será a quarta etapa das seis confirmadas para esse ano, onde serão computados apenas os quatro melhores resultados de cada atleta.
Atualmente, fora da zona de classificação, Michael Rodrigues, em 14º, e Jadson André, em 15º, são os melhores brasileiros colocados no ranking após Samuel. Alejo Muniz vem logo em seguida, na 17ª colocação.
A lista tem ainda Deivid Silva e Ian Gouveia, que assim como Jadson e Michael, já disputaram o CT em temporadas anteriores, além de Matheus Herdy, que já participou de uma etapa da elite mundial no México, em 2021, mas como convidado.
Completam o time brazuca no US Open Edgarg Groggia, Lucas Silveira, Rafael Teixeira, Weslley Dantas e dois representantes da nova geração, Ryan Kainalo e Léo Casal, de 17 e 18 anos, respectivamente.
No feminino, o Brasil é representado por Luana Silva, Silvana Lima e Sophia Medina. Todas, por hora, fora da zona de classificação para o CT de 2024. Luana é a melhor colocada entre as brasileiras, ocupando a 11ª posição no ranking. Ela será a única brasileira que faz parte da lista das 32 cabeças de chave que entram na segunda fase.
Filipe Toledo é a grande atração do US Open 2023
Atual número 1 do mundo, Filipe Toledo, acaba de ganhar o Corona J-Bay Open na África do Sul e já festejou vitórias em Huntington Beach, em etapas do Qualifying Series (QS) em 2014 e 2016. Ele é um dos 48 cabeças de chave que vão estrear na segunda fase, na oitava das dezesseis baterias, junto com o também brasileiro Mateus Herdy e o norte-americano Crosby Colapinto.
A previsão de ondas não é muito animadora para os próximos dias. O píer de Huntington Beach, palco do evento, é um dos lugares mais constantes da Califórnia. Porém, estamos no auge do verão no hemisfério norte e, com isso, são poucas ondulações com maior intensidade que chegam lá essa época do ano.
No entanto, o site Surfline aponta ondas com cerca de um metro com swell predominante na direção sudoeste, que é potencialmente bom para o lado sul do píer, onde rolam as baterias.
Em 2022 foi duro assistir aos competidores lutando contra as merrecas para avançar as baterias. O lado bom foi o vice-campeonato do brasileiro João Chianca na competição. Os brasileiros, aliás, têm um bom histórico de vitórias em Huntington. Esperamos que este ano nossa bandeira chegue mais uma vez ao lugar mais alto do pódio.
A primeira chamada será feita às 8h00 na Califórnia, 12h00 no Brasil, deste sábado, 29 de julho, com transmissão ao vivo pelo WorldSurfLeague.com.
