A terça-feira, 14/9, fica marcada como um dia histórico para o surf brasileiro. Em Trestles, na Califórnia, Gabriel Medina celebrou o seu sonho de muito tempo – o tri mundial e logo abaixo, você assiste aos melhores momentos desse dia final em Trestles.
Entre risos e choro no outside, o local de Maresias lembrou o quanto 2021 foi alegre e triste e intenso e o quanto ele batalhou por esse título. Medina superou Filipe Toledo na etapa final, que pela primeira vez foi realizada em formato mata-mata, dando chance aos cinco primeiros do ranking a alcançarem o caneco.
Na entrevista pós-bateria, Medina lembrou que estava na primeira colocação do ranking 11 mil pontos a frente do segundo colocado Italo Ferreira. E se a pontuação não foi evidente para afirmar sua superioridade na temporada, certamente as duas baterias das melhores de três da final bateram o martelo mais uma vez em seu merecimento em erguer o caneco.
Lembrando que até 2014, um brasileiro nunca havia conquistado um título mundial. E nas últimas 7 temporadas do CT, foram cinco títulos para a conta verde e amarela.
“O termo Brazilian Storm não é mais adequado, estamos passando por mudanças climáticas no surf profissional, e as esperanças de um dia ensolarado para o resto do mundo do surf parecem muito distantes. Também não é a excelência de um homem; os três primeiros deste ano foram todos brasileiros, e todos parecem possuir outro equipamento acima e além do que o resto do Tour têm. Filipe, Italo e Gabriel têm menos de 28 anos e ainda têm pelo menos mais cinco anos no tanque antes de saírem da disputa pelo título,” escreveu a revista australiana Stab.
Os australianos lembraram também que o aussie Joel Parkinson tinha 31 anos quando ganhou seu título mundial; o norte-americano Kelly Slater tinha 39 quando ganhou o último e o aussie Mick Fanning tinha 32 quando conquistou o terceiro.
A seguir, relembre os melhores momentos desta terça-feira, 14/9, histórica para o surf brasileiro, em que a festa foi verde e amarela na Califórnia:
Vídeo: YouTube / Rip Curl
