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Após acidente em Pipe, Eimeo Czermak pede ajuda com despesas médicas

A temporada 2023/2024 em Pipeline tem sido uma das mais dramáticas dos últimos anos. Vários surfistas profissionais foram parar no hospital, oncluindo o brasileiro João Chianca, após se acidentarem no pico. Um deles, o taitiano Eimeo Czermak saiu da água em estado crítico após um grave acidente durante o Vans Pipeline Masters.

Contudo, por não ter feito um seguro saúde, Czermak viu-se obrigado a lançar uma campanha de crowdfunding para custear despesas médicas que atingiram a marca de 55.000 dólares. Não existe saúde pública nos EUA e quem não tem plano de saúde é obrigado a custear suas despesas médicas, que são caríssimas. Um transporte de ambulância, por exemplo, custa US$ 1.000. Dessa forma, uma vez que o Vans Pipeline Masters é um Specialty Event, ou seja, que não oferece proteção aos competidores, não restou ao taitiano outra opção senão a de pedir ajuda financeira.

O surfista de 20 anos compartilhou detalhes angustiantes sobre sua situação na campanha de crowdfunding, revelando danos na coluna e na cabeça após o wipeout. Agradeceu aos guarda-vidas que o resgataram e descreveu a confusão mental ao deixar a água, afirmando que “não sabia onde estava e não tinha memória do que estava acontecendo”. Somente na maca, após a adrenalina diminuir, a dor intensa na coluna e a perda de sensibilidade nas pernas se manifestaram.

Transportado às pressas para o hospital, Czermak passou uma noite internado, sendo atendido pelos médicos. Nos dias seguintes, teve que lidar com a incapacidade de sentir ou mover as pernas que duraram cerca de uma semana e meia. Além disso, ele agora lida com os efeitos da concussão, que resultou em uma depressão. Justificando a campanha de crowdfunding, afirmou: “Nunca fui de pedir dinheiro ou ajuda, mas esta situação escapou ao meu controle, colocando-me e à minha carreira em uma posição muito difícil“.

O surfista destaca a consequência potencialmente devastadora de não saldar as despesas médicas: a proibição de entrar nos Estados Unidos. Para Czermak, o Havai é como uma segunda casa que desempenhou um papel crucial em seu desenvolvimento como surfista. A impossibilidade de retornar ao arquipélago teria um impacto negativo muito grande em sua carreira, lamentou o surfista.

Para ajudar Eimeo Czermak clique AQUI.

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