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Time americano em Teahupo’o vai ter proteção do serviço secreto

Após o fracasso do Serviço Secreto dos Estados Unidos em proteger o ex-presidente Donald Trump – e um apoiador – durante um comício, o Departamento de Estado decidiu não arriscar com o time olímpico de surf. O agente especial Mike Bjelajac foi designado para garantir a segurança dos atletas americanos durante a competição das Olimpíadas de Paris em Teahupo’o, no Taiti.

Mike Bjelajac, de 46 anos, faz parte do Serviço de Segurança Diplomática (DSS), uma agência irmã do Serviço Secreto dos EUA. Ele será responsável por proteger a equipe que envolve os surfistas John John Florence, Griffin Colapinto, Caity Simmers, Carissa Moore e Caroline Marks.

“Pode parecer que estamos no paraíso, mas coisas podem acontecer em qualquer lugar, até mesmo no paraíso”, disse Bjelajac ao USA Today, destacando as possíveis ameaças na região. Apesar da entidade não compartilhar detalhes sobre suas táticas, operações ou procedimentos de segurança, o agente informou que estará preparado para desastres naturais, batedores de carteira locais e complicações devido a remota localização do Taiti.

Ao que parece, a organização norte-americana está cuidando de todos os detalhes do evento, sejam eles bons ou ruins. Com o recente histórico do Serviço Secreto ainda fresco na memória de todos, Bjelajac certamente buscará demonstrar serviço para não deixar nada ao acaso. Enquanto os surfistas americanos se concentram nas desafiadoras ondas de Teahupo’o, espera-se que o agente especial esteja pronto para lidar com qualquer ameaça potencial, seja um humano agressivo ou uma gaivota mal-intencionada.

Gabriel Medina, entretanto, é um perigo que ele não poderá controlar. Conhecido por seu histórico impressionante em Teahupo’o, o brasileiro já participou de dez etapas da WSL realizadas nos tubos taitianos. Em 2012, ele terminou em 5º, já no ano seguinte ficou na 13ª posição, seu pior desempenho no local. Desde 2014, temporada em que conquistou seu primeiro título mundial, Gabriel Medina sempre chegou pelo menos às semifinais. O brasileiro foi campeão em 2014 e 2018 e vice-campeão em 2015, 2017, 2019 e 2023. Já em 2016, o paulista terminou na 3ª colocação, assim como nesse ano.

+ O treino pré-olímpico cabuloso de Griffin Colapinto em Teahupo’o

Medina é amplamente considerado o favorito à medalha de ouro em Teahupo’o. No entanto, é prudente não cantar a vitória antes do tempo, especialmente considerando que o time norte-americano também conta com uma peça tão forte quanto: John John Florence.

A disputa do surf nas Olimpíadas de Paris terá 48 surfistas, sendo 24 mulheres e 24 homens, e acontecerá de 27 de julho a 4 de agosto.

 

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