O swell que bombou Cloudbreak no Fiji Pro 2012 ficou marcado na história do evento; Medina foi vice-campeão. Foto: Tom Servais
Por Kevin Damasio
O campeonato em Fiji é uma das razões pelas quais o Circuito Mundial é apelidado de “Dream Tour”. Com Cloudbreak e Restaurants, o arquipélago entrou para o calendário após Wayne “Rabbit” Bartholomew assumir as rédeas da ASP em 1998. O australiano campeão mundial reformulou o circuito que achava tão sem graça, e em 1999 a ilha de Tavarua integrava o circo pela primeira vez. Nas duas primeiras edições, dois brasileiros bateram na trave diante de aussies: Victor Ribas, contra Mark Occhilupo; e Guilherme Herdy, ante Luke Egan.
Gabriel Medina defende o título no 12º Fiji Pro. Em 2014, venceu Nat Young na final e retomou a liderança do circuito, de onde nunca mais saiu. Neste ano, terá o retrospecto positivo a seu favor para se encontrar no Tour. Kelly Slater, tetracampeão em Tavarua, terá a mesma oportunidade, a exemplo de CJ Hobgood, outro conhecedor do cilíndrico reefbreak, situado a 3,2 quilômetros da ilha de Tavarua. Já Adriano de Souza, que acumula bons resultados na ilha, e Filipe Toledo, 9º colocado no ano passado, competirão mirando o topo do mundo.
A janela para o Fiji Pro fica aberta entre 7 e 19 de junho, em Cloudbreak ou Restaurants, e a esperança por grandes ondulações, como a de 2012, rondam a mente dos fissurados pelo surf de competição. Faça suas apostas!
Esta matéria foi originalmente publicada na HARDCORE 307, de junho de 2015.