Tati Weston-Webb é hoje a surfista brasileira de maior calibre dentro do mundo de competição da WSL, tendo alcançado resultados expressivos ao longa de sua trajetória. Em 2022, ela brilhou conquistando duas etapas da elite mundial e no ano anterior, em 2021, levou o vice-campeonato para casa.
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Nesta temporada, porém, Tati não conseguiu repetir o mesmo desempenho que a levou ao topo anteriormente. Ainda sim, atualmente, ela ocupa a última posição da lista do ranking das surfistas que ainda têm chances de classificação para o WSL Finals. Pode parecer difícil, mas é importante ressaltar que os cenários são sempre imprevisíveis, e já vimos muitas reviravoltas – ainda mais em Teahupoo, local da última etapa antes da disputa final entre as 5 mais bem colocadas no ranking.
A etapa em Teahupoo é conhecida por sua condição intimidante e é exatamente nesse cenário que Tati se destaca. Sua capacidade de enfrentar ondas de consequência é realmente impressionante. Talvez seja possível dizer que ela é sim uma das favoritas ao título do Taiti, ainda que no ano passado tenha perdido na semifinal para a campeã da etapa Courtney Conlogue.
De volta aos fatos: Para garantir a última vaga do WSL Finals em Trestles, Tati Weston-Webb precisará vencer a etapa em Teahupoo e torcer por alguns resultados específicos de suas concorrentes:
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A australiana Caitlin Simmers não pode passar nenhuma bateria;
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A norte americana Lakey Peterson não pode chegar à final (e se chegar à semi, o desempate será decidido pelo número de baterias vencidas na temporada, excluindo a repescagem);
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A australiana Stephanie Gilmore não pode vencer a etapa.
As outras 4 vagas do WSL Finals já estão definidas com Carissa Moore, Tyler Wright, Caroline Marks e Molly Picklum.
É verdade que a missão de Tati é desafiadora e exigirá sua melhor performance – além de sorte. Mesmo com as chances sendo consideradas pequenas, o espírito casca grossa da surfista são motivos para que os fãs brasileiros acreditem em seu potencial.