Surfar sem leash é um assunto complexo de muitas distintas opiniões.
Um vereador de Byron Bay quer introduzir um regulamento que prevê que os surfistas sejam multados em até US$ 1.100 por não usar leashes de acordo com a Lei do Governo Local.
Cate Coorey apresentará a moção na reunião do conselho desta semana apenas três meses depois que o ex-surfista profissional Matthew Cassidy quase perdeu o braço na quilha de uma prancha perdida na praia de Wategos.
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“Teríamos que ter a sinalização nas entradas das praias e depois teríamos oficiais de conformidade que estariam alertas para isso”, disse Cr Coorey à ABC News. “Temos policiais que vão na praia, temos guardas florestais e temos pessoas nos parques.”
A revista australiana Stab lembrou do caso do Derek Hynd e exaltou a opinião do surfista, um mestre do surf sem quilhas e sem leash, que mora em Byron Bay.
Em 2022, Hynd disse à Stab:
“Sou um dos poucos objetores de consciência legítimos a leashes que pode haver. Perdi um olho na competição em 1980. Eu particularmente não quero perder o outro. O leash é o maior símbolo da penetração do surf no mercado de massa da história.
Com relação ao line up lotado, apenas uma pequena fração desse número estaria em qualquer lugar perto da seção externa se os leashed não fossem um cordão umbilical. Também mantenho contato com pessoas que perderam os olhos por causa de leashes, seja por conta própria ou por causa da estúpida prancha de outra pessoa na frente delas. O surf foi desenvolvido há 1000 anos como um teste contra os poderes da natureza. O surfista dos últimos 50 anos acumulou as probabilidades.
O grande paradoxo é que sem leashes haveria 40 pessoas, no máximo, e a maioria delas cuidando de suas pranchas. A mola de volta da corda de perna é o monstro. Para cada prancha perdida que vi em The Pass, e vi algumas, vi 1.000 instâncias desse movimento mais perigoso de pular na parte de trás de uma onda sem pensar no outro.”
