Jack Robinson ocupa atualmente a segunda colocação do ranking mundial do CT e está a apenas 80 pontos do líder Filipe Toledo.
Robinson é a esperança australiana de título mundial masculino mais forte desde Mick Fanning, que em 2013 conquistou seu terceiro título mundial.
Nos anos que seguiram, porém, a briga pelos títulos mundiais masculinos ficou dividida entre John John Florence e os brasileiros.
No entanto, as duas vitórias consecutivas de Jack Robinson, nas duas últimas etapas do CT (Margaret River e G-Land), acenderam o sinal de alerta entre os fãs da Brazilian Storm.
A WSL parece bastante animada com o atual cenário e não faltam opiniões, algumas muito bem embasadas, inclusive, de que o australiano tem sido sistematicamente superestimado pelos juízes.
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Todavia, o talento e go for it do australiano são indiscutíveis e dificilmente você encontrará alguém que não concorde que Jack Robinson está a um nível acima da maioria dos competidores do CT.
Treinado pelo brasileiro Leandro Dora, o “Grilão”, desde o ano passado, Robinson passou a competir com mais garra, característica inerente aos brazucas, mas que nem sempre foi vista com bons olhos pelos juízes, algo que, ao que parece, não se aplica no caso do australiano.
Robinson já conseguiu trazer volta a nostalgia da última onda do domínio australiano Tour, com Joel Parkinson, Taj Burrow e Mick Fanning puxando a fila de um reinado aussie de décadas no Tour.
Resta saber se Jack Robinson é, de fato, uma ameaça real ao primeiro título mundial de Filipe Toledo e à hegemonia da Brazilian Storm no circuito mundial de surf.
Nesse sentido, a etapa de El Salvador será de vital importância para entendermos o “tamanho dessa encrenca”.