O Sydney Surf Pro prosseguiu com a segunda etapa do Challenger Series de 2022 no sábado de 18 baterias disputadas na Austrália. Os brasileiros ganharam quatro e mais três avançaram em segundo lugar para a rodada classificatória para as oitavas de final. Michael Rodrigues fez os recordes do dia contra dois ex-tops do CT e o peruano Alonso Correa completou uma dobradinha sul-americana vencida por Lucas Silveira. Já as duas brasileiras perderam depois e a segunda fase feminina continua no domingo, as 7h00 em Sidney, 18h00 do sábado no Brasil, ao vivo pelo WorldSurfLeague.com.
Veja também:
+ Recorde mundial de ondas grandes: Lucas Chumbo é favorito
+ Surfista transgênero vence campeonato de longboard na Austrália
+ Baleia gigante salta e cai sobre lancha com turistas; assista
O Brasil já começou bem no sábado, com Michael Rodrigues fazendo os recordes do dia contra dois ex-tops da elite do World Surf League Championship Tour. O cearense já largou na frente com nota 7,67 na primeira onda que surfou. Depois foi colecionando notas na casa dos 6 pontos, até fechar sua participação com a melhor apresentação do dia. Michael conseguiu um 8,33 para totalizar imbatíveis 16,00 no sábado. O jovem surfista da Indonésia, Rio Waida, acabou surpreendendo ao passar em segundo lugar, eliminando os favoritos Julian Wilson e Ezekiel Lau.
Apenas duas das doze baterias da segunda fase não tinha algum surfista da América do Sul disputando classificação. Eram dez brasileiros, um peruano e um argentino. As outras três vitórias verde-amarelas foram conquistadas por Edgard Groggia na sexta bateria, Alex Ribeiro na sétima e Lucas Silveira na nona, quando o peruano Alonso Correa concretizou uma dobradinha sul-americana contra o francês Joan Duru e o americano Crosby Colapinto.
Mais três brasileiros se classificaram em segundo lugar, para disputar classificação para as oitavas de final na terceira fase do evento. Logo após Michael Rodrigues fazer os recordes do sábado em Manly Beach, Alejo Muniz avançou no confronto vencido pelo havaiano Brodi Sale. Os outros dois passaram nas últimas baterias masculinas do dia, ambas encerradas com vitórias da França. Thomas Debierre ganhou do Mateus Herdy e Jorgann Couzinet de Deivid Silva.
As ondas estavam difíceis, baixaram para 2 pés no sábado, então os surfistas tinham que contar com um pouco de sorte para achar as melhores das baterias. Willian Cardoso perdeu por pouco para os australianos Jordan Lawler e Morgan Cibilic na quarta bateria. Matheus Navarro ficou em último na oitava, que classificou o australiano Ryan Callinan e o havaiano Imaikalani Devault. E Thiago Camarão e o argentino Santiago Muniz foram eliminados na décima bateria, pelo indonesiano Ketut Angus e o italiano Leonardo Fioravanti.
As quatro primeiras baterias da segunda fase feminina fecharam o sábado e as duas brasileiras terminaram em terceiro lugar. A atual campeã sul-americana da WSL Latin America, Sophia Medina, foi barrada pelas havaianas Luana Silva e Keala Tomoda-Bannert. Na disputa seguinte, Anne dos Santos também perdeu para duas havaianas, Moana Jones Wong e Zoe McDougall. As duas ficaram empatadas em 17.o lugar no Sydney Surf Pro, marcando 2.000 pontos no ranking do World Surf League Challenger Series.
OITO CLASSIFICADOS – Com as derrotas de Sophia Medina e Anne dos Santos, apenas os oito classificados na categoria masculina podem trazer um primeiro título para a América do Sul, neste início de batalha por vagas para a elite do WSL Championship Tour de 2023. Das oito baterias classificatórias para as oitavas de final em Sidney, apenas uma não terá algum brasileiro competindo.
O catarinense Alejo Muniz está na primeira, com o australiano Dylan Moffat e Rio Waida, da Indonésia. O recordista do sábado, Michael Rodrigues, entra na segunda com o marroquino Ramzi Boukhiam e o havaiano Brodi Sale. Depois, tem Edgard Groggia na quarta bateria, Alex Ribeiro junto com o peruano Alonso Correa na quinta, Lucas Silveira na sexta, Deivid Silva na sétima e Mateus Herdy disputando as últimas vagas para as oitavas de final.