Segundo reportagem divulgada no portal UOL nesta sexta-feira (6), Gabriel Medina teve, pelo menos, quatro chances de se vacinar contra a Covid-19, sendo três delas antes de embarcar para competir nos jogos olímpicos do Japão, não atendendo aos insistentes pedidos do Comitê Olímpico Internacional (COI) para que aplicasse o imunizante.
A vacinação não era obrigatória para viajar ao Japão nem para disputar as Olimpíadas, uma vez que o COI e o governo japonês não tinham como controlar a disponibilidade de vacinas em todos os países que vieram aos Jogos. Mas houve uma forte pressão para que quem tivesse essa oportunidade se vacinasse, como forma de aumentar a segurança dos Jogos, influenciando a confiança dos anfitriões japoneses que a Olimpíada não seria um foco de transmissão da doença.
No entanto, o próprio surfista revelou ontem em uma rede social que não iria competir em Teahupoo, penúltima etapa do circuito mundial de surf, por não estar vacinado.
“Eu não vou para Teahupoo porque eu não tomei a vacina e aí tem que fazer 10 dias de quarentena. Aí não dá tempo de ir do México, que é uma seguida da outra. Aí vou ser obrigado a não ir. Sacanagem. Mas de boa“, afirmou em uma live.
A notícia gerou uma reação negativa por parte do público, inclusive com cobranças ao patrocinador do surfista por conta do “mau exemplo”, segundo reportagem de O Globo.
Diante da pressão, Gabriel Medina fez um post em seu Stories pedindo desculpas pelo erro cometido, segundo ele, por não ter conseguido conciliar a vacinação com sua agenda de treinos, e dizendo que em breve tomará a vacina.
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