O surfista de ondas gigantes Felipe Cesarano, o Gordo, usou as redes sociais na última quinta-feira (10) para falar pela primeira vez sobre o acidente em que se envolveu e matou o militar Diogo da Silva, em dezembro do ano passado, no Rio de Janeiro.
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Ele gravou um vídeo para dizer que está arrependido e que o episódio “ainda mexe muito com ele”.
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“Não quero que pareça que eu estou fora do Instagram porque estou me escondendo de alguma coisa. Eu quero é realmente voltar. Quero usar isso como experiência para, de alguma forma, levar coisas boas. Foi uma tragédia horrível, que ainda ainda mexe muito comigo. Mas eu queria dizer para vocês porque eu estou sumido para colocar a minha cabeça no lugar, tentar refletir sobre tudo o que aconteceu”, relatou o big rider.
“Uma tragédia dessas, a gente acha que nunca vai acontecer com a gente, nunca está preparado. Te pega de surpresa e te desestrutura, acaba com tudo. O mais difícil para mim é que desestruturou uma outra família. Não tem um dia que eu não fique carregando esse sentimento, que faz mal para caramba”, finalizou Felipe.
Nos comentários, amigos pessoais e colegas do mundo do surf apoiaram Cesarano, como Pedro Scooby e Maya Gabeira, além do cantor Armandinho.
“Quem te conhece sabe do seu coração”, disse Scooby.
“Gordinho!!!! Tamo junto!”, comentou a big rider Maya Gabeira.
“Todos nós somos passíveis de mudança. A primeira delas é esse teu vídeo e a humildade de reconhecer. Nos que somos teu amigos sabemos do teu coração, mas isso não adianta. Você terá que mudar daqui pra frente e isso é um fato. Eu prefiro ver você se tratando!!! Lute com todas as suas forças e drope a maior bomba da sua consciência. Quem é teu amigo está torcendo por essa mudança. Abraço.”, refletiu Armandinho.
Entenda o caso
Cesarano foi preso no dia 16 de dezembro após perder o controle do carro na Auto Estrada Lagoa Barra, na Zona Sul do Rio de Janeiro, invadir a pista contrária, bater de frente com o veículo dirigido pelo militar Diogo da Silva na hora, que morreu na hora.
Segundo a polícia, o surfista Cesarano tinha dificuldade para andar e falar quando matou o militar e, submetido a um exame de sangue, foi confirmada sua embriaguez pelo consumo de bebida alcoólica.
Alguns sites chegaram a noticiar que Gordo teria rido durante a perícia. Essa versão, contudo, é contestada por sua defesa.
Na decisão que mandou soltar o surfista, a Justiça disse que ele não tem antecedentes criminais, e que o homicídio foi classificado como culposo, quando não há intenção de matar.
Cesarano está proibido de dirigir, assim como acessar e frequentar casas noturnas, bares e quaisquer locais onde sejam vendidas bebidas alcoólicas para consumo imediato.