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Surfista profissional demitido após surfar sem videomaker

Nós da Hardcore encontramos esta matéria na seção satírica do site especializado em surf, The Inertia, e trouxemos-a traduzida e editada até aqui, caro (a) leitor (a), porque curtimos a viagem deles que, apesar de radical, poderia de fato refletir algum futuro próximo em que o esporte fosse tão profissional que surfar para se divertir fosse algo pecaminoso. Confira a brincadeira abaixo:

Um freesurfer profissional de Encinitas, na Califórnia, EUA, perdeu um de seus patrocinadores após realizar uma sessão de surf sem o acompanhamento de seu cinegrafista.

O surfista, que pediu para permanecer anônimo para evitar constrangimento não fazia ideia de que as consequências seriam tão rápidas e drásticas.

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“Eu só queria surfar. Mandei uma mensagem para o meu cinegrafista, mas ele não estava. Ele geralmente simplesmente larga tudo o que está fazendo, então, imaginei que ele simplesmente entenderia a mensagem e apareceria. Até usei uma roupa de borracha com neon extra para que ele me localizasse no line up.”

Mas o cinegrafista não chegou à praia antes do final da sessão. “Sem evidência de foto ou vídeo de cada sessão de um de nossos atletas nas redes sociais, eles se tornam responsabilidade para nós, e não um ativo”, disse um representante de um dos patrocinadores do surfista ao site The Inertia.

O representante anônimo também expressou preocupações além das oportunidades perdidas de reconhecimento da marca. Na verdade, ele argumentou que algo ainda mais desastroso poderia acontecer se outros surfistas profissionais começassem a se vestir sem seus videógrafos pessoais e equipes de produção a reboque: um ressurgimento da narrativa antiquada de que o surf deveria ser apenas para diversão.

“Fazer guerra contra os outros na seção de comentários de uma página de mídia social relacionada ao surf é força vital de nossa indústria agora,” disse o representante. “O surfista comum precisa desabafar sua frustração chamando os outros de ‘haole’ para se sentir como um verdadeiro surfista agora. Se a ideia de que um surfista profissional de repente começou a gostar de surfar pega, seria muito confuso para nossos clientes-alvo. Nossas vendas despencariam se essa narrativa crescesse.”

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