27.7 C
Suva
sexta-feira, 22 novembro, 2024
27.7 C
Suva
sexta-feira, 22 novembro, 2024

PU x EPS: as vantagens e desvantagens, segundo Avelino Bastos

Existem dois tipos de bloco mais utilizados na fabrucação de uma prancha: PU – espuma de poliuretano e espuma de EPS (mais conhecido com isopor).

No vídeo a seguir, o shaper Avelino Bastos explica as vantagens e desvantagens de cada um.

A respeito da espuma de poliuretano, ele diz: “Gosto muito de trabalhar, gosto da textura, da forma com que ela reflete os detalhes do shape, e é uma espuma que consigo desenvolver ideias bem malucas e que já testei bastante. Não é uma novidade; está no mercado desde os anos 1950 e a sua evolução teve praticamente resistência e talvez um pouco de flexibilidade.”

+ Uma aula de estilo e fluidez com Rob Machado
+ Como é construída uma prancha, pelo Avelino Bastos
+ Manual do surfista: tudo o que você precisa saber sobre quilhas

Segundo Avelino, tem poucas pessoas no mundo que conseguem fazer uma espuma de boa qualidade. “Para ter essa resistência que ela tem, ela é composta com uma longarina de madeira; no caso dessa, uma madeira compensada, fina e flexível; ela precisa ser leve.

Ela tem uma característica que não é positiva: “Quando a prancha amassa, o amassado fica, ele não tem memória, se tivesse, voltaria ao formato normal, por isso que no primeiro, segundo, terceiro dia de uso, começam a aparecer depressões. Além disso, quando ela recebe calor, a prancha murcha. Mas é uma textura bem legal de trabalhar.”

Avelino diz que costuma dizer às pessoas que elas gostam disso porque aprenderam a surfar de PU. E o PU tem essa característica e deve se manter.

Já o EPS, outra opção de espuma, ela tem umas bolinhas, e Avelino diz que prefere modelar com o PU e que o EPS é mais exigente, mais difícil de fazer detalhes, mas tem uma vantagem muito grande. “Ele tem mais mobilidade; consigo adaptar mais o EPS para os meus objetivos de design.”

Avelino conta que o EPS tem memória. Que quando ele amassa, tende voltar para sua forma original.

“Isso é uma grande vantagem porque a prancha não fica cheia daqueles ovinhos. Para dar um pouco mais de resiliência e ter controle sobre flexibilidade, tiramos a responsabilidade da espuma e desenvolvemos a longarina CWXES. Extremamente resistente, ela permite que você distribua a força dela independentemente da espuma, ou seja, transferimos para a prancha de EPS uma resiliência para a água incomparável.”

Mas, afinal, quais são as vantagens do EPS? Assista ao até o final e descubra:

Clique aqui e veja mais vídeos no canal da Tropical Brasil no YouTube.

 

Receba nossas Notícias no seu Email

Últimas Notícias