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Três perguntas para o novo chefe da WSL na América Latina

Enviamos três perguntas para Ivan Martinho, novo chefe da WSL na América Latina, para tentar entender as ideias para a região

Por Redação HC

No mês passado, a WSL anunciou a contratação do executivo brasileiro Ivan Martinho para ser o novo manda-chuva da regional da América Latina, mais conhecida até o presente momento como WSL South América.

Ivan Martinho era vice-presidente de vendas da Fox, gigante de mídia dos Estados Unidos, e vem de uma carreira de 23 anos trabalhando com esportes e entretenimento no Brasil e na América do Norte.

“O Ivan tem a formação ideal para avançar com a nossa missão na região e otimizar o interesse que nós temos visto. O Oi Rio Pro deste ano foi um dos eventos do CT com maior sucesso que a gente já teve”, disse a CEO Sophie Goldschmidt no press-release distribuído à época pela WSL.

“O surf é esporte que está crescendo globalmente, e na América Latina não é diferente. Vejo uma tremenda oportunidade para atletas, parceiros de mídia e patrocinadores alavancarem nossa posição como um dos mais desejados e respeitados esportes na região”, diz Ivan no mesmo comunicado.

Essas palavras sempre são um pouco vagas. Quais são os planos efetivamente? Por onde começar? O que vai mudar na estrutura da eternamente discreta WSL South America?

Nossa mini-entrevista foi intermediada pela assessoria da WSL, que recebeu as perguntas por email, encaminhou a Martinho e nos mandou de volta com as respostas. Nada que fuja muito do conteúdo já divulgado:

HARDCORE: Você pode antecipar um pouco das novas ideias da WSL para a América Latina?

Ivan Martinho: Esse meu primeiro mês tem sido incrível, o Surf na região e especialmente no Brasil cresce a cada mês e sua influência vai muito além da competição e alta performance de um esporte profissional, o Surf é capaz de direcionar o estilo de vida das pessoas e nesse aspecto, através da colaboração com nossos atletas das diversas categorias, aumentar nossa audiência, alcance de novos públicos e frequência serão nossos principais objetivos, sempre de maneira inovadora e criativa através de novos formatos que surpreendam nossos fãs.

HC: Pessoalmente, onde você acha que o esporte pode melhorar por aqui?

IM: Tive a oportunidade de trabalhar por vários anos com outros esportes e grande parte deles no futebol. Na América Latina o futebol está presente na vida das pessoas todos os dias e nesse aspecto temos muitas oportunidades de aumentar os pontos de contato com os fãs de Surf, seja através de eventos do Qualifying Series (QS) ou Championship Tour (CT) em que seguiremos trabalhando para incrementar a experiência do fã, iniciativas bem sucedidas como a WSL House, e-commerce, licenciamentos de marca ou através de conteúdos em nossas redes sociais, nosso site, App e também a colaboração com emissoras parceiras que continuarão nos ajudando a contar a nossa história de forma mais abrangente e evidenciando nossos propósitos.

HC: Qual a sua relação pessoal com o surfe? Você surfa? Assiste aos campeonatos?
IM: Eu sempre fui um fã do esporte mas não conhecia todos os detalhes da WSL, toda a história que trouxe a modalidade até o momento especial que estamos presenciando, os diversos aspectos do lifestyle com propósitos de igualdade e sustentabilidade além do momento único que a participação nas Olimpíadas vai proporcionar. Tenho aprendido muito nesses primeiros dias, inclusive já resgatando meus conhecimentos de surf adolescente nos litorais norte e sul de São Paulo com aulas particulares.  As razões pelas quais apostei no projeto tem sido reforçadas a cada dia e estou muito animado com o que está por vir!

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