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Homem cria barco de papel gigante e navega no mar

Engenheiro Roberto Vaz decidiu replicar dobradura de barco de papel em uma versão gigante e se lançar nas águas de Santa Catarina.

Por Redação HC

O catarinense Roberto Vaz, 54, é um engenheiro que decidiu usar suas aptidões para uma produção um tanto quanto inusitada: construir um barco de papel gigante. Não satisfeito, ainda decidiu navegar com sua criação.

Roberto conta que sempre foi inquieto com suas invenções desde pequeno. “Quando eu tinha 13 anos de idade, fiz uma pipa gigante e me joguei do alto de um morro preso nela. Acho que fui o primeiro piloto de asa delta de Santa Catarina”, disse em matéria ao UOL.

Um dos modelos do barco de papel de Roberto (Foto: Jorge de Souza/Uol)

Tudo começou quando um professor de engenharia de Roberto o convidou a apresentar um projeto para uma feira em Florianópolis. O homem afirma que foi movido pela lembrança dos pequenos barquinhos de papel que construía com seu pai na infância e resolveu replicar a obra em uma versão jumbo. “Só troquei o papel pelo papelão”, diz.

Roberto constrói um de seus barcos gigantes (Foto Jorge de Souza/Uol)

O primeiro protótipo possuía nove metros de comprimento, 300 quilos de papelão e 50 rolos de fita crepe. Roberto se lançou ao mar com o modelo e atravessou o trecho entre a ilha de Florianópolis e o continente em aproximadamente oito minutos.

O engenheiro diz que é inevitável que os barcos não dissolvam no final, por isso, cada momento da navegação se torna mais precioso. “Todo barco de papelão desmancha e afunda. Não tem jeito, porque água e papel não combinam. O segredo, então, é curtir cada minuto da brincadeira”, diz.

O gigante barco de papel só não foi aclamado pelo Guinness World Records como o maior barco de papel da história porque, de acordo com a banca avaliadora do Guinness, devido as fitas crepe utilizadas para a montagem, o barco não é considerado completamente de papel, ficando assim de fora da premiação. “Eles tiveram má vontade”, afirma Roberto.

Os próximo projetos de Roberto já está em andamento. O primeiro se trata de uma espécie de drone aquático que coleta amostras da água além de fazer imagens para análise. O outro se trata de um modelo de carro anfíbio, movido a eletricidade. “Cansei de ficar preso no trânsito da ponte entre Floripa e o continente”, explica. “Até o final deste semestre ele ficará pronto, e aí, quando o trânsito parar, eu atravesso pelo mar”.

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