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Em Mavericks gigante, altas ondas e um rastro de destruição

Se no início desta semana Mavericks voltou a quebrar grande, na quinta-feira (18) o line-up estava assustador. Foi esse o cenário descrito pelo experiente big rider e comentarista da WSL Peter Mel. “Pela manhã tinha um tamanho que eu só vi aqui duas ou três vezes em toda minha vida”, disse.

“Parecia surfável à primeira vista, mas não estava”, continuou Peter, que se impressionou com o desempenho do carioca Lucas “Chumbo” Chianca (na foto acima) na sessão que não teve muitas ondas surfadas. “Ele conseguiu pegar uma de manhã”, disse Mel. “É um louco. Ele dá esses air-drops intencionalmente, parece que flutua pra dentro da onda”.

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Ondas de consequência não têm esse nome à toa, e um dos fatos marcantes foi a destruição de um barco pego de surpresa no inside por uma das maiores séries do dia. Apenas o experiente capitão Andrew Dorn e mais um fotógrafo estavam a bordo quando o barco foi atingido. Sem wetsuits, os dois foram resgatados sem sofrer nenhum ferimento grave – os outros passageiros do barco, Lucas Chumbo, Carlos Burle e Ben Andrews, estavam no outside. Não sofreram com a virada do barco mas tiveram boa parte de seus pertences perdidos.

As maiores séries do dia passaram dos 60 pés. Foto: Pedro Bala/WSL

O fotógrafo local Frank Quirarte, que também estava fazendo segurança e participou dos resgates dos tripulantes do barco e da recuperação de alguns dos pertences, resumiu a situação: “tudo que nós perdemos é recuperável. Poderia ter sido muito, muito pior”.

Apesar das condições gigantescas, os big riders seguem no aguardo da chamada da WSL para o Mavericks Challenge. O período de espera para realização do evento vai até 28 de fevereiro.

Foto de capa: Frank Quirarte/WSL

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