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domingo, 17 março, 2024
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SÍNDROME DO VICE

Por Nathan Myers Conte sobre seu primeiro campeonato de surf. Eu tinha nove anos e competi num evento local em West Australia. Estava na categoria para menores de 18 anos e ganhei com nove. Tenho que admitir que me diverti me exibindo e ganhando dos caras mais velhos. Foi bizarro na hora da premiação, um moleque de nove anos com todos os outros de 18. Me senti bem especial. Foi bom. Fazer vídeos te tornou um competidor melhor? Acho que sim. Você pode assistir às filmagens na assim que sair da água, então aprende o que fica mais bonito e o que fica feio. Você descobre o que é estiloso quando olhando da praia e o que o público e os juízes gostam de ver. Era assim que eu tentava surfar. Há uma rivalidade entre você e Andy Irons? A gente se odiava pela maior parte de nossas carreiras. Tudo que queríamos era ganhar um do outro. Mesmo quando estava dominando, ele ainda não estava contente – ainda parecia ameaçado por mim. Mas era saudável. Deixou-me mais motivado, com certeza. Filmar Trilogy foi uma competição para você? Ah sim, 100%. Foi quando eu pensei que poderia vencê-lo. Não conseguia ganhar vestindo a lycra de competição, mas em vídeo, sim. Quando pensa em todos os vídeos que fez, tem um momento favorito? Estou muito feliz com todos os vídeos que fiz, mas o maior destaque com certeza foi a filmagem de helicóptero que fizemos para Fair Bits. Fiz uma sessão incrível sem ninguém na água e o helicóptero estava logo acima da minha cabeça em cada aéreo que mandava. Em cada um que eu acertava, parecia que havia milhões de pessoas assistindo. Como se estivéssemos num estádio. Eu sabia que ninguém havia filmado assim antes. Me senti muito bem em cada manobra. E o que acha da ideia de que talvez tivesse se saído melhor se não estivesse envolvido em tantos outros projetos – só se concentrasse no Tour? Sem ressentimentos. Eu não mudaria nada. Quis fazer isso e me dediquei muito aos dois, então o que acontecer, aconteceu. Estou feliz com o modo como desenvolvi minha carreira. Você se classificou para o WT na primeira tentativa. Era mais fácil antigamente? Com certeza. Classifiquei-me com muita facilidade e por isso meu desempenho caiu naquele primeiro ano. Não achei que estava pronto. Foi uma decisão bem estranha, pensando bem. Mas me classifiquei tão facilmente que pensei, “É, posso fazer isso de novo”. E fiz. Por que é mais difícil agora? Muito mais etapas. Mais seis estrelas prime. Mais talento. Mais gente quebrando. Não era fácil antigamente, mas é bem mais difícil agora. Você acha que fatores externos te preveniram de ganhar um título mundial? Bom, recentemente me disseram que o head judge da ASP [Perry Hatchet] basicamente implicou comigo durante toda minha carreira. Outros juízes já me disseram isso. É um choque. Quero dizer, todo mundo tem baterias controversas, mas eu tive algumas muito estranhas. E ser avisado por outros juízes só me deixa meio repugnado de pensar que talvez alguém tenha me roubado. Leia a entrevista na íntegra na edição de outubro da HARDCORE, que está nas bancas. Taj – Passion Pop http://www.youtube.com/watch?v=rQvcjt8utj0&feature=related Taj -Trilogy http://www.youtube.com/watch?v=HsUTH889bjM&feature=related Taj – Momentum 3 http://www.youtube.com/watch?v=glqePrQX-aI&feature=related

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