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BATE-BOLA COM GUIGUI

Por Luiz Michelini O ubatubense Wiggolly Dantas, vencedor do Sooruz Lacanau Pro 2010, prova seis estrelas do WQS, conversou via Skype com a HARDCORE. Já na Espanha, um dia antes de sua estreia no Movistar Pantín Classic, Guigui, que hoje ocupa a primeira colocação na divisão de acesso (17º no ranking mundial conjunto) falou sobre sua trajetória no evento, a final contra o amigo e companheiro de equipe, Alejo Muniz, e a sua “cada vez mais perto” classificação para o WT. Como foi vencer a etapa francesa do WQS? Foi muito importante, porque precisava de uns pontos. Estava em segundo no ranking e agora subi pra primeiro. Já estou com um pé dentro do WT, o que é muito bom. Na final, você passou a maior parte do tempo sem a prioridade. Foi uma tática? Sim, tentei usar uma tática diferente, de deixá-lo (o Alejo) com a prioridade para colocá-lo sempre nas piores ondas. Assim eu poderia pegar as melhores, mesmo sem ter a prioridade. E assim consegui pegar umas boas… Interferiu na bateria o fato do Alejo ser seu amigo e companheiro de equipe? Não, ele usou uma estratégia e usei outra. Ele também surfou muito bem na final, mas acho que consegui pegar umas ondas mais em pé e soltar melhores manobras que ele. Porem, achei que o Alejo estava bastante tenso. Por que achou isso? Porque ele já tinha errado em umas duas ou três baterias. Até conversei com ele um pouco antes da final. Falei: “pô, a gente vem desde quando ainda éramos amador, depois os Pro Juniors e agora o WQS. Daqui a pouco  estaremos os dois no WT disputando as baterias juntos”. Aí ele deu risada, demos risada, entramos na água e continuamos conversando enquanto não vinha onda. Sobre o que conversaram? Falamos mais sobre o mar, que estava muito difícil. A gente ficou trocando ideia sobre as ondas que pegávamos, sobre as manobras… Explique a corrida ao lado de Alex Ribeiro desde o primeiro round, que acabou só na semifinal. Viemos desde a primeira fase. No round 24, era eu e ele contra o Julian (Wilson). Na última onda, deixei pra ele, que manobrou muito bem, daí passamos. Mas aí caímos na semi homem a homem e aí já não deu mais, precisava passar de qualquer jeito. Como foi ter vários brasileiros nas quartas-de-final numa prova seis estrelas? Foi muito bom, porque os gringos estão começando a ver que a gente está chegando com tudo. Isso é muito importante para nós, porque cada campeonato que passa estamos sendo melhor vistos, mais respeitados. Assista o vídeo da final do Sooruz Lacanau Pro 2010 http://www.youtube.com/watch?v=UWWOBv7ZUUU

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