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quarta-feira, 13 março, 2024
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HARDCORE #309 – Agosto/15

Mais uma vez a HARDCORE chega às bancas com um conteúdo de peso do começo ao fim. A edição de agosto traz um Especial Indonésia, com Jean da Silva na capa e destaque para a atuação dos brasileiros no Swell do Muzza – como ficou conhecida a ondulação da década nas ilhas –, além de uma viagem para longe do crowd, no extremo leste do arquipélago.

Do Índico seguimos para o Pacífico. Mudamos de oceano, mas permanecemos nos tubos perfeitos. Em primeira mão, contamos como foi uma barca de tube riders brazucas em Cloudbreak, Fiji.

Além do mundo dos freesurfers, a HC 309 mergulha no que ouve no célebre e alvoroçado microcosmo das competições. Tem tudo sobre a tão aguardada estreia do Oi SuperSurf, que culminou na vitória soberana de Flávio Nakagima em Maresias, na volta do Circuito Brasileiro de Surf.

Já no World Tour, divagamos pelo J-Bay Pro e o amedrontador acontecimento na final da etapa sul-africana, cancelada após o encontro de Mick Fanning com um tubarão-branco.

O surf competitivo não para por aí. Em São Paulo, entrevistamos o campeão mundial Gabriel Medina. Sinceridade e seriedade marcam o papo com o paulista de Maresias, na véspera do frenético lançamento de sua biografia.

No Journal, o segundo capítulo da série Viagens Históricas resgata as expedições do Capitão Cook, o descobridor do Hawaii. Ainda tem o Raio-X do Tahiti Pro, a etapa mais desafiadora do Tour, e resenhas sobre cinco documentários que serão exibidos no V Festival de Filmes Outdoor Rocky Spirit.

E ainda tem Jéssica Scholz nas páginas do Lay Day.

Nas bancas! Garanta já a sua!

  

“Claro que tem dias que você não acorda de bom-humor, e esses dias são difíceis. Minha mãe sempre me fala: ‘Quem mandou ser o escolhido?’. Estou levando, não tem me atrapalhado com o surf. Falar sempre vão falar.”

O campeão mundial Gabriel Medina nos concedeu uma entrevista franca e séria, feita por Adriano Vasconcellos. Na véspera do lançamento de sua biografia, GM fala sobre o J-Bay Pro e os tensos momentos que envolveram o encontro de Mick Fanning com o tubarão-branco; analisa seu ano até agora e como recuperou o foco em Jeffrey’s Bay; reflete sobre como sua vida mudou depois do título mundial; e seu livro biográfico escrito pelo jornalista Tulio Brandão.

“Nas próximas páginas, você confere as melhores imagens e os depoimentos de quem teve o privilégio de surfar um swell que não foi o melhor da década, muito menos do século — mas que certamente vai ser lembrado por muito tempo.”

É assim que Steven Allain, nosso editor internacional radicado em Bali, introduz a matéria O Swell do Muzza. A melhor ondulação do ano na Indonésia quebrou de jeito em Nokandui, Nias, Uluwatu, Padang e Growers. Batizada em homenagem ao falecido Murray Close, australiano que morava em Bali, o swell é resgatado por Franklin Serpa, Paulo Moura, Rodrigo Sino, Jean da Silva, Ian Consenza e Gian Zampieri.

“Embarcar para onde todo mundo vai ou tentar a sorte em um pico menos conhecido, longe do crowd? Chacon e Giorgi, que já fizeram várias surf trips juntos, escolheram a segunda opção.

Enquanto o swell do ano batia na Indonésia, os freesurfers Alex Chacon e Marco Giorgi deram um tiro no escuro. Acompanhada pelo fotógrafo Henrique Pinguim, a dupla lançou a sorte no extremo leste do arquipélago, em uma ilha remota na região de Nusa Tenggara. Surfaram praticamente sozinhos todos os dias, e o ápice do swell só chegou no final da trip. Em Fora de Foco, o editor assistente Kevin Damasio escreve sobre uma barca envolta em apreensão, frustração e realização.

“A sintonia entre os quatro tube riders brasileiros era intoxicante. A felicidade e a cumplicidade que eles compartilharam era única e, em todos os tubos que cada um pegava, eles viviam um presente intenso e gratificante.”

Na matéria Presente Eterno, a fotógrafa e filmmaker Luiza Campos escreve sobre uma surf trip de tube riders para Cloudbreak. Em um lineup disputado, o Brasil foi bem representado por Bruno Santos, Stephan Figueiredo, Danylo Grillo e o gromet Lucas Vicente (de 14 anos!). Quando o assunto é tubo, sempre haverá alma tupiniquim no outside.

“Minha reação foi como a sua, companheiro, uma série de palavrões repetidos sem nexo e uma súbita vontade de caminhar de um lado para o outro e rever a cena mais 200 vezes.”

Em mais uma crônica contundente, nosso colunista Julio Adler discorre sobre o J-Bay Pro. “A grandeza do esporte se dá nesses momentos. Não há vencedores em J-Bay, nem perdedores. O que houve foi uma prova de camaradagem e bravura, muito acima dos títulos mundiais”, escreve Julio. A reação amedrontada, mas efetiva de Mick Fanning; o instinto heroico de Julian Wilson; o resgate instantâneo dos finalistas; a decisão humana da WSL. Ingredientes que compõe um campeonato eternizado na história do surf – e que, por sorte, teve final feliz.

“A primeira etapa do novo Oi SuperSurf, realizado na maravilhosa praia de Maresias marcou o surgimento de uma nova cena para o surf nacional.”

A estreia do novo Circuito Brasileiro de Surf é o início de um importante capítulo na história. No Oi SuperSurf Maresias, o paulista Flávio Nakagima foi o campeão, após final contra o cearense Charlie Brown. Com 160 competidores, o campeonato proporcionou um encontro de gerações no Litoral Norte paulista. Um passo primordial para que a Tempestade Brasileira dure décadas e mais décadas. “Agora temos que juntar as forças para aproveitar este momento do surf brasileiro no Circuito Mundial e fortalecer nosso circuito também, porque é daqui que sairão os próximos talentos”, diz o terceiro colocado Hizunomê Bettero, na reportagem Brilho nos Olhos, escrita pelo diretor editorial Adriano Vasconcellos.

[youtube http://www.youtube.com/watch?v=1-30rGz7bE4?rel=0&controls=0&showinfo=0]

“Depois do Tahiti, os britânicos seguiram para o Pacífico Norte até um arquipélago então desconhecido por ocidentais. Muitos encantavam–se com os havaianos que deslizavam sobre as ondas, e alguns se arriscavam nas pranchas.”

No segundo capítulo da série Viagens Históricas, Kevin Damasio remonta as três expedições ultramarinas comandadas pelo britânico James Cook, o descobridor do Hawaii. Os desafios e feitos em alto-mar, os primeiros relatos sobre o “wave-riding” no Tahiti, a descoberta do arquipélago havaiano e o assassinato do Capitão Cook por nativos de Big Island. Episódios importantes na história da humanidade e que mudaram os rumos do que há pouco mais de um século chamamos de surf, ilustrados pelas pinturas do artista oficial das viagens, John Webber.

Para fechar esta edição épica, nada melhor do que um ensaio instigante do BrWax nas páginas do Lay Day – uma viagem em preto e branco acompanhado pela bela e atraente Jéssica Scholz.


Mick Fanning, momentos antes do encontro com o tubarão-branco na final do J-Bay Pro. Foto: Ryan Miller

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