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Prévia J-Bay: caça aos brasileiros


Jeffreys Bay é um dos palcos mais tradicionais do surf mundial. Foto: WSL

Por Felipe Fernandes

A sexta, das onze etapas do WCT na temporada 2015, pode começar na madrugada de terça para quarta-feira, às 2h30 (BRT). O J-Bay Open recebe os melhores surfistas do mundo entre os dias 8 e 19 de julho nas clássicas direitas de Jeffreys Bay, África do Sul, com Adriano de Souza e Filipe Toledo defendendo a liderança do ranking.

Este evento marca a metade da temporada e pode definir novos rumos na briga pelo título mundial. Depois de assistir um domínio dos brasileiros no início do ano, alguns gringos, inclusive veteranos consagrados, estão sedentos por vitórias nesta temporada. 

Mick Fanning (3 vitórias), Jordy Smith (2), Owen Wright, Joel Parkinson (2), Kelly Salter (4) e alguns outros Tops conhecem bem as longas direitas de Supertubes, têm um ótimo retrospecto de resultados e sabem como impressionar os juízes.

O time brasileiro vai contar com dois reforços. Além dos sete integrantes da elite, os catarinenses Alejo Muniz e Tomas Hermes substituíram Jeremy Flores e John John Florence, respectivamente. Alejo já garantiu seu retorno para competir entre os melhores do mundo em 2016 e tem mais uma oportunidade de ambientalizar-se com todo o “circo”. 

Cinco dos nove representantes brasileiros são goofys, o que não é um bom sinal, já que o último goofy a vencer em Jeffreys foi Mark Occhilupo, há exatos 31 anos.  

As maiores esperanças estão mesmo sobre os líderes Adriano de Souza Filipe Toledo. Mineiro já venceu uma etapa válida pelo WQS no pico e tem ótimos resultados. Tem uma ótima oportunidade de abrir vantagem na liderança, principalmente sobre o terceiro colocado, Owen Wright, que é goofy, mas costuma ir bem em ondas grandes.

Caso as ondas não cresçam muito, Filipe Toledo é um forte candidato ao título; o que o colocaria na liderança do ranking, independente do resultado do líder Adriano de Souza. Uma boa colocação deixa Filipinho bem posicionado no ranking.  

Outros que podem surpreender são os rookies Italo Ferreira e Wiggolly Dantas, que começaram o ano com boas performances nas direitas de Snapper Rocks, e foram criados em ondas predominantemente para direita; Guigui em Itamambuca (SP) e Italo na Baía Formosa (RN). 

Do outros lado, Miguel Pupo (21ª) e Gabriel Medina (20ª), buscam um bom resultado, já que margeiam a zona de corte, que elimina os surfistas a partir da 20ª colocação no final da temporada. 

Previsão

As previsões indicam que os período de espera deve começar com uma mistura de swells de baixo período. Ondas de até três pés e formação irregular devem manter-se nos dois primeiros dias, com alguns período um pouco mais alinhado na maré certa. Na quinta-feira o vento terral deve soprar durante o dia, mas na sexta-feira o maral predominará. 

Características de Jeffreys Bay

Julho é inverno na África do Sul e, apesar da água congelante, as ondulações são constantes. As ondas funcionam melhor com swell sudeste. O vento terral formam longas paredes que percorrem até 300 metros pelas seis sessões de Supertubes: BoneYards,

Keyhole, Carpark Section, Impossibles, Gully e Point. 

Confira abaixo as baterias do Round 1

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