Novo protesto realizado na Guarda do Embaú. Foto: Divulgação
Familiares, amigos e conhecidos de Ricardo dos Santos reuniram-se no centrinho da Guarda do Embaú no último sábado, 18 de abril, para homenagear o Anjo da Guarda e pedir a expulsão do soldado Luís Paulo Mota Brentano da Polícia Militar.
Na segunda-feira daquela semana, dia 13, Mota foi autorizado a trabalhar dentro do 8º batalhão da PM em Joinville (confira aqui), no qual encontra-se em prisão preventiva. Conforme escrito pela juíza Carolina Ranzolin Nerbass Fretta, ele poderia prestar serviço “desde que diga respeito a atividades que não possibilitem seu contato externo, com rigor fiscal pelos responsáveis e encaminhamento de relatórios mensais”.
Após a indignação instantânea de todos que acompanham o caso, o comandante do 8º batalhão da PM, o tenente-coronel Nelson Coelho, divulgou um parecer oficial na sexta-feira (17), afirmando recusar a decisão da justiça: “Há uma inviabilidade. Não existe atividade que ele possa exercer dentro do batalhão. Já oficiei a juíza e os advogados”. Portanto, Mota segue em prisão preventiva, sem direito de trabalhar.
O próximo passo, como exigidos nos protestos tanto na Guarda como nas redes sociais, é a expulsão de Mota da PM de Joinville – e o julgamento fora marcado para o dia 27 de abril.
"Acreditamos na lei e acho que vai haver justiça", diz Luciane dos Santos, mãe de Ricardinho, durante o protesto do último sábado.
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