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Swell massivo põe The Box na mira

Chegamos à terceira etapa da temporada! A janela de espera do Drug Aware Margaret River Pro 2015 começa na noite desta terça-feira (quarta-feira na Austrália) e segue aberta até o dia 26 de abril. Se a falta de ondas foi um problema nas duas primeiras etapas da temporada, parece que desta vez elas serão as protagonistas da terceira parada do Tour. 

FORECAST

Se houverem condições, as disputas devem começar no primeiro dia de janela, com séries de 10 a 15 pés. A grande mancha roxa nos gráficos mostra que o evento deve ser histórico, com grandes chances de haver uma mudança de local para The Box. É provável que a direção de prova aguarde condições menos desafiadoras para realização do evento feminino.

Segunda a WSL: “O pico da competição deve ficar parecido com Waimea. Todos nós sabemos que eles (os Top 34) podem quebrar em ondas pequenas, pegar muitos tubos em Teahupoo e desenhar lindas linhas em J-Bay, mas isso é diferente. Esta pode ser uma das provas mais animais na história WCT. O evento, onde as lendas são feitas”.

O PICO – MAIN BREAK e THE BOX

O palco principal das disputas é Main Break, pico localizado a 260 km ao sul de Perth, principal cidade do oeste australiano. O reef break é sensível a variação de maré e direção de ondulação, e pode oferecer direitas pesadas e esquerdas manobráveis com uma junção rasa sobre o coral. O pico alternativo é o slab de The Box. Um tubo pesado para a direita, que quebra sobre uma laje perigosíssima. Os surfistas de base regular têm grande vantagem e uma mudança de spot pode alterar totalmente o rumo da competição. 

DEFESA DE TÍTULO

O taitiano Michel Bourez é o defensor do título. Esta foi a primeira etapa vencida pelo “espartano” na elite do surf mundial. Na prova seguinte, disputada no Brasil, Michel conquistou a etapa brasileira do Tour. Este ano o cenário é bem diferente. Michel vem de dois resultados ruins, e poucos colocam o polinésio como um dos favoritos ao caneco. 

PARA ASSISTIR

O fuso horário Brasil – Austrália tem uma diferença de 13 horas a mais. As chamadas marcadas para às 7h podem ser acompanhadas diariamente a partir das 20h. O site da HARDCORE contará com link para assistir ao vivo sempre que o evento estiver na água. 

BRASILEIROS

No último ano, pela primeira vez no WCT, as disputas foram transferidas para The Box. Três brasileiros disputaram o Round 5, mas nenhum avançou. Filipinho, Mineiro e Pupo não se deram bem no pico. O único que conseguiu ir mais longe foi Gabriel Medina, que havia avançado direto para as quartas de final, fase que foi derrotado. 

Mas Filipe Toledo está em nova fase. Mais enérgico do que nunca, vai fazer de tudo para manter-se no topo. Este tipo de onda não é a sua especialidade, mas quem apostaria na vitória de Gabriel Medina no evento mais histórico da WSL em Teahupoo? Filipinho tem vontade de sobra. 

Gabriel Medina e Adriano de Souza também estão com um objetivo traçado. Apesar de ainda não terem um ótimo resultado em Margaret, as recentes performances da dupla os qualificam como adversários dificílimos e até favorito ao título. Adriano ainda tem a vantagem de ser regular, uma grande vantagem se a competição migrar para The Box. 

Miguel Pupo, Jadson André, Wiggolly Dantas e Italo Ferreira terão de provar sua versatilidade nas esquerdas e diretas massudas e muitas vezes balançadas de Main Break. Todos tem condições de avançarem e algum deles devem nos trazer boas surpresas durante o evento. 

Confira abaixo as baterias da rodada inicial

 

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