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Test Drive Search GPS


Por Felipe Fernandes

Através de um sistema de geolocalização interligado diretamente a sete satélites, o modelo traduz em gráficos e números a sessão de surf do usuário e mapeia e armazena informações importantes como velocidade máxima na onda, tempo de surf, distância percorrida, total de ondas surfadas, e as respectivas datas e localização.

Os dados coletados no relógio são transmitidos e acessados facilmente no iPhone, iPad e desktop, via Bluetooth ou USB. E as informações podem ser analisadas em busca de melhorar o rendimento dentro do mar, principalmente para quem tem uma veia competitiva ou apenas quer analisar os caminhos escolhidos sobre as ondas e a própria performance.  


O relatório pode ser acessado via iPhone, iPad ou computador. Foto: Divulgação

 

O Search GPS é equipado com o sistema de tábua de maré, programado para mais de 1.300 picos espalhados pelo mundo. Nessa função, o surfista pode selecionar o spot desejado, ou o relógio o localiza automaticamente quando o usuário seleciona o ícone GO SURF antes da sessão.  O GPS também sincroniza a hora de acordo com o fuso local, o que dispensa ajustes manuais. 

O aplicativo, disponível na App Store, conta com uma rede social, em que você pode criar seu perfil (nome, cidade, fotos), seguir e visualizar a sessão dos seus amigos e até de tops da equipe Rip Curl, tais como Gabriel Medina, Mick Fanning, Owen Wright, Tom Curren e Alana Blanchard. 

Isso quer dizer que os usuários podem simplesmente visualizar a sessão matinal de Tom Curren em Rincon, na Califórnia, e descobrir que ele surfou 22 ondas e atingiu 32,4 km/h, além de conhecer o trajeto percorrido por ele no line-up sincronizado com o mapa do Google Earth.

O Rip Curl Search GPS tem uma navegabilidade simples e conta apenas com três botões bem projetados, protegidos pelos movimentos do pulso. Outra novidade é que o relógio dispensa baterias convencionais, é recarregável via USB.  


O aplicativo conta com uma rede social onde você pode ver as sessões dos amigos e surfistas como Fanning, Medina e outros. Foto: Divulgação

Teste Prático

“Cheguei a Maresias, litoral norte de São Paulo, louco para ir pro mar. Em casa, ajustei a tábua de marés com poucos cliques e fui para praia. Antes de entrar na água, acessei o MENU do relógio, >SURF> GO SURF. Sem demora, o GPS encontrou a minha localização atual e disponibilizou a opção >START SURFING. Ao confirmar o início, ele exibiu a tábua de maré local, o cronômetro da sessão e um campo onde pude acompanhar em tempo real a velocidade máxima atingida, o número de ondas surfadas, a distância percorrida e as coordenadas geográficas.

Após o término da sessão, selecionei o link END SESSION, e instantaneamente recebi no visor um relatório com os dados da sessão. A precisão foi impressionante. Contei o número de ondas surfadas e… Bingo! Estava absolutamente correto.

Confesso que fiquei um pouco decepcionado ao notar que Owen Wright havia atingido 39,7 km/h no breach break português de Frontskis, enquanto eu não passei dos 19,4 km/h nas ondas de meio metro em Maresias. Quando me dei conta, já estava totalmente inserido no jogo mental que propõe o relógio, e ali decidi surfar mais e mais para melhorar a minha performance.

Todos os esportes são ditados por técnica e precisão, e cada detalhe é sempre muito importante. E com a profissionalização do surf, o Search GPS pode se tornar um item essencial para qualquer surfista. E, não podia deixar de comentar, como eu tinha um rolê para fazer com o cair da noite, olhei as horas para saber se eu não estava atrasado. E me dei bem.”

*Assista ao vídeo promocional produzido pela Rip Curl

Esta matéria foi publicada na HARDCORE de novembro – já nas bancas. Compre a sua, ou clique aqui para assinar

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