Por Fernando Gueiros
O filme Califorfun foi produzido em 40 dias, quando os diretores Alfredo M. R. Vicente e Danilo Reis e mais três amigos percorreram mais de 7 mil km na Califa. O resultado é a história do skate californiano repleto de punk rock, adrenalina e atitude. Batemos um papo com um dos diretores para saber mais sobre o projeto.
HC: Há quanto tempo existe o projeto?
Alfredo: O projeto existe desde o final do ano passado. Decidimos e começamos a planejar na mesma época. Sempre foi um sonho para nós poder trabalhar com o skate e surf e, ainda mais, quando temos amigos de infância envolvidos.
Qual é o foco do filme?
Na verdade não está definido o formato ainda, tem a possibilidade de virar um programa de TV em forma de documentário dividido por episódios, mas a possibilidade de virar um filme não está descartada. O foco do projeto é explorarmos a origem do skateboard e sua cultura na Califórnia e como isso mudou a vida de gerações ao redor do mundo. Tudo é visto a partir da perspectiva de um grupo de jovens brasileiros que passaram a vida influenciados pelo modo de vida do skate californiano e toda suas subculturas, como música, artes e entretenimento.
Qual foi o melhor momento da gravação?
Acredito que o momento mais marcante foi uma descida de uma ladeira em Berkley (próximo a São Francisco) de um senhor de 62 anos chamado Cliff Coleman, um dos precursores do downhill slide, ele tem uma vida simples e é uma pessoa muito feliz por ainda fazer o que mais gosta na vida, que é andar de skate.
Para você, qual é a relação entre skate e surf?
Eu acho que existe total relação entre skate e surf. O skate veio do surf e hoje são esportes independentes e muito complementares entre si. Todos da equipe também surfam. Nada melhor do que surfar e andar de skate no mesmo dia.