Raoni não conseguiu sair rápido do tubo e foi engolido pela bomba de Cloudbreak, no Fiji Pro. Foto: ASP/Robertson
Por Kevin Assunção
Após se machucar em Cloudbreak, Raoni Monteiro vai se recuperar a tempo de disputar o Billabong Tahiti Pro, quinta etapa do WCT, entre 16 a 27 de agosto. O local de Saquarema sofreu uma lesão no ligamento colateral medial (que conecta o fêmur à tíbia), em 9 de junho, na bateria contra Kai Otton, pelo Round 2 do Volcom Fiji Pro.
O duelo ocorreu no dia em que a ASP interrompeu o campeonato por conta das condições extremas do mar, para garantir a integridade física dos atletas, depois que Monteiro e Otton voltaram ao barco antes do término da bateria, ambos machucados por vacar nas bombas de 15 pés.
"Eu me lesionei na hora em que fui sair do tubo. Como estava com uma prancha muito grande, não consegui fazer rápido o movimento de saída, e ela acabou me engolindo e torcendo meu joelho para dentro", lembra Raoni. "Senti uma dor horrível e uma dormência estranha no local".
Depois do Fiji Pro, Raoni voltou para o Rio de Janeiro e iniciou o tratamento com o fisioterapeuta Raldrei Natividade, afastado do mar. "Tenho que ter bastante paciência, porque não surfo desde que me machuquei", comenta.
No último campeonato em Teahupoo, que aconteceu em condições épicas – e também foi interrompido por ondas gigantes -, o atual Top 26 foi o brasileiro melhor colocado, parado no Round 5 por Chris Davidson, e o único tupiniquim que tirou nota 10.