25.5 C
Hale‘iwa
sexta-feira, 19 abril, 2024
25.5 C
Hale‘iwa
sexta-feira, 19 abril, 2024

MAIOR DE 2011

 
Marquito pegou a bomba brasileira de 2011 e faturou o Prêmio Greenish de maior onda. Foto: Marian Galanti

Por Lucas Franceschini

No final de maio do ano passado, a praia da Silveira, em Garopaba, Santa Catarina, foi atingida por um swell gigantesco e o gaúcho Marcos Moraes, de 32 anos, desceu uma direita que passava dos 10 pés. A onda foi eleita pelos jurados do tradicional Prêmio Greenish como a maior surfada em 2011 em terras brasileiras. Além do título e a fama de cascagrossa, Marquito engordou sua conta bancaria com os R$ 25 mil de premiação. Conversamos com o surfista para descobrir um pouco da sua história.

HARDCORE: Você está acostumado a surfar as ondas de Santa Catarina? 

MARQUITO: Sou natural de Porto Alegre, mas mudei para Santa Catarina pela qualidade de vida e a variedade de ondas que o lugar proporciona. Não sou surfista profissional, surfo porque gosto. Sou educador físico, trabalho como instrutor de pilates e agora estou viajando com o Heitor Alves como preparador físico. Além disso, trabalho também para duas empresas de resgate aquático. 

Como foi o dia que você pegou a maior onda de 2011?

A previsão era boa, então fui cedo checar o mar. De manhã não estava bom. De tarde, como tinha visitas em casa, decidi ir para praia de novo. Chegando na Silveira, vi que o mar tinha subido, mas tinha muita gente na água. Porém, teve uma hora que uma série entrou e uma galera saiu da do mar. Depois, entrou outra série maior e mais gente saiu. Foi a hora de voltar para casa e trocar a prancha. Quando voltei, o mar estava maior ainda. Fiquei uns 40 minutos esperando pra pular das pedras e, quando pulei, mais dois caras entraram comigo. Só tinha uma pessoa no outside. Peguei umas duas ondas e, quando voltei para o fundo, uma série muito grande entrou e peguei a onda do prêmio. Foi muito legal, porque o mar estava difícil e tive sorte de pegar aquelas ondas. Nem imaginava Não esperava que aquela fosse a maior, mas, para minha sorte, foi. Estou muito feliz. Espero pegar algumas iguais ou maiores que aquela este ano. 

Além do surf, a que mais você se dedica?

Tenho que pagar as contas, então tenho um Centro de Pilátes e Estética em Garopaba. Também estou viajando muito com Heitor Alves para manter a parte física dele.  Mas o que gosto mesmo é pegar onda, não importa se o mar esta grande ou não.

  

Como você ficou sabendo que venceu o Prêmio Greenish?

Estava eu, Messias Félix e o Heitor Alves na maior expectativa, assistindo a premiação pela internet aqui na Austrália. Estava muito ansioso quando começaram a sair os votos dos jurados. A cada voto a tensão aumentava. Quando saiu o resultado, meu Deus…  Nós gritávamos, pulávamos, foi demais. Fiquei muito emocionado e feliz. Só queria agradecer a todos  que me ajudaram e me deram força para chegar lá. Minha Mãe, que sempre me apoiou a ir atrás dos meus sonhos. Hoje devo tudo a ela; Minha esposa, por nunca desistir de mim mesmo nas horas ruins; Rodrigo Monstro, por tudo que me ensinou e pela forca que me deu; Meus parceiros de tow-in Leandro, Chico e Ricardo pelo que me ensinaram; e ao Dada que me ajuda muito. Tenho muitas pessoas para agradecer que me ajudaram a conquistar o prêmio. Quando chegar em casa vou agradecer a todos pessoalmente.    

E quais os planos para esse ano depois que você ganhou o evento?

Estou armando uma trip para o Chile no final de março e pretendo ir para o Peru ainda esse semestre. Quero ir para o Hawaii no final do ano também.

Receba nossas Notícias no seu Email

Últimas Notícias