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Prancha do Campeão

 

Pupo concentrado com sua nova prancha antes da bateria. Foto: Smorigo/ASP  

 Por Kevin Assunção

Miguel Pupo sagrou-se neste sábado campeão do Hang Loose Pro Contest Noronha, ao vencer o catarinense Jean da Silva. Esta foi a terceira vitória em etapas Prime da carreira do paulista de 20 anos.

Antes da decisão contra Jean, fomos atrás de Pupo para saber que prancha usou durante o campeonato. Ele passou o Round 1 na segunda colocação, sem tanto brilho. Desde então, trocou a prancha da estreia por uma 5’11’’ rosa, shapeada pelo pai Wagner Pupo dias antes. Aliando sorte e precisa seleção de ondas, conquistou mais um campeonato na era da Tempestade Brasileira.

“Desde que troquei de prancha, venho passando em primeiro nas baterias, então vou mantê-la até a final. É um modelo novo que meu pai fez e está dando certo”, contou Pupo, minutos antes da final. “A seleção de ondas também foi muito importante. Mas na Cacimba do Padre também tem que ter muita sorte, porque a qualquer momento pode sair uma nota 10. Então com a sorte e minha prancha, se Deus quiser vou me dar bem.”

O Caminho da Glória


A missão foi cumprida, e Miguel sabia muito bem disso ao sair do tubo. Foto: Smorigo/ASP  

Round 1: Bruno Rodrigues 11.26 x Miguel Pupo 9.50 x Tonino Benson (HAW) 8.26 x Charlie Brown 3.50.

“A bateria foi difícil. O Bruninho se deu bem, pegou umas ondas. Queria pegar tubo, mas não consegui achar e passei com duas batidas. Mas é isso aí, a gente é profissional e tem que ir bem em qualquer mar.”

Round 3 (não-eliminatório): Miguel Pupo 15.77 x Alain Riou (PYF) 13.13 x Chris Ward (USA) 10.53

Miguel provou a eficiência logo no R3. As duas esquerdas tubulares que surfou lhe garantiram a liderança, com 8 e 7.77. “Dei sorte, passei com as únicas duas ondas que surfei. Mas a onda está limpinha embaixo da laje, então se fosse mais à direita, onde o Chris Ward estava, não ia pegar muita onda.”

Semi: Miguel Pupo 19.77 x 14.53 Ricardo dos Santos

Pupo cravou o melhor somatório na bateria em que tirou sua primeira nota 10 por um tubão de esquerda finalizado por um aéreo reverse. “Tenho uma superstição de que, quando tiro um 10 na semi, serei campeão. Foi assim no mundial pro junior que conquistei”, conta.

Final: Miguel Pupo 16.10 x 14.00 Jean da Silva

Além da seleção de ondas, Miguel soube muito bem utilizar a prioridade. Começou no canto esquerdo junto a Jean. Pegou o primeiro tubo (8.77) e posicionou-se mais à direita, para não ser marcado pelo catarinense. Apesar de ter a maior da bateria (9.33), Jean não conseguiu outra nota boa, porque Pupo administrou muito bem quando teve prioridade.

 

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