Os tubos da Cacimba são inesquecíveis até para os estrangeiros. Foto: Smorigo/ASP
Por Kevin Assunção
As ondas diminuiram um pouco em relação à quarta-feira (9), mas mesmo assim a Cacimba do Padre foi um prato cheio em termos de qualidade. “As ondas baixaram, mas continuaram perfeitas, consegui tirar notas boas”, comenta Ricardo dos Santos, que enfrenta Miguel Pupo na primeira bateria da semifinal, neste sábado.
Já que não é novidade o que pensam os brasileiros sobre este “Hawaii verde e amarelo”, fomos além para saber o que acham alguns dos mais conhecidos gringos no Hang Loose Pro Noronha.
Chris Ward (EUA)
Ward foi um dos que mais se jogou nas bombas da Cacimba. Foto: Smorigo/ASP
“Eu amo este insano beach break. Têm tubos impressionantes, rápidos, podemos surfar muito. Todo mundo que adora tubos deve gostar dessa onda. É um lugar bonito, com pessoas legais. Venho aqui há seis anos, em todas as férias.”
Cory Lopez (EUA)
O ex-Top do WT durante a quarta-feira clássica no arquipélago. Foto: Smorigo/ASP
“Gosto muito da Cacimba. É muito potente, com muitos tubos. Para competir é complicado pela dificuldade de achar a onda certa. Mas no freesurf é muito legal. Fernando é um belo lugar para se passar alguns dias.”
Damien Hobgood (EUA)
Damien foi o segundo melhor gringo no Hang Loose Pro Noronha. Foto: Smorigo/ASP
“É um lugar muito legal. Na verdade, é difícil ter um campeonato aqui, porque é difícil de se dar bem. Eu sinto isso porque é a onda que vai até você. Então fica um pouco mais complicado, porque mesmo que reme para onde viu quebrar onda boa, pode estar indo ao lugar errado e não pegar nada. Mas eu amo vir para cá e, mesmo perdendo, continuarei pegando muitos tubos e me divertindo bastante.”
Mason Ho (HAW)
O havaiano prestes a receber outra highscore. Foto: Smorigo/ASP
“Essa onda é igual a de casa. Talvez melhor. Estou tão feliz que acabei esquecendo do Hawaii. Ah não, esqueci de Pipeline… [risos] Nunca vou esquecer de Fernando. A água é muito limpa, muito azul. Peguei meu melhor tubo neste campeonato. Em Pipe penso mais antes de pegar a onda, já aqui é só ‘vai, vai, vai’, porque é irado.”
Mitchel Coleborn (AUS)
Coleborn explorou tudo o que a Cacimba pode proporcionar. Foto: Smorigo/ASP
“Esta onda dá muitas oportunidades em relação a manobras. Posso tanto mandar um aéreo como entubar. Tem muito potencial para marcar notas altas e só quero continuar me divertindo aqui. A Cacimba parece com algumas ondas na Austrália, como Duranbah. Um paraíso tropical com ótimas ondas. Estou muito feliz por estar aqui.”
