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Noronha dá as caras


Ricardinho pegou o segundo melhor tubo do dia: 9.87. Foto: Smorigo/ASP

Por Kevin Assunção

Durante a maré seca na parte da manhã, a ondulação que virou para Noroeste não proporcionou ondas constantes, causando a paralisação do campeonato por quatro horas. Até então, apenas dois brasileiros avançaram à fase seguinte, Raoni Monteiro e Flávio Nakagima, que correram a mesma bateria.

Os surfistas voltaram a cair na água a partir das 14h, quando a maré enchia e o swell mostrava seu potencial no meio e à direita da praia. O resultado foi um show de tubos de até seis pés e muitas notas acima de 9 pontos.

Amanhã o campeonato começa mais cedo, com chamada marcada para 7h. A expectativa é de que o swell mantenha a intensidade e as ondas aumentem um pouco, para a conclusão do Round 2 e, dependendo das condições do mar, o início do R3.

Raoni e Naka se dão bem

Raoni Monteiro e Flávio Nakagima foram os primeiros brasileiros a se dar bem nesta quarta-feira. Na última bateria antes da paralisação, deixaram para trás Adrien Toyon e o local de Noronha Patrick Tamberg.

Surfista de Saquarema e Top do World Tour, Raoni saiu do único bom tubo da bateria, que lhe rendeu a nota 7, e garantiu a liderança com um floater seguido de duas batidas, para somar 11.60.

Retorno em grande estilo

Jean da Silva e Thiago Camarão se deram bem na bateria logo após a paralisação. Jean passou na primeira colocação, com dois belos tubos, o último valeu 8 pontos. “Peguei um tubo bem seco, dropei no limite e assumi a ponta da bateria”, conta o catarinense.

Camarão já tinha entubado e passou para a segunda posição no final da bateria, recompensado com um 7.17 por uma bela sequência de manobras.

Dion pega a melhor

O austriano Dion Atkinson se destacou na competição. Em bela disputa com o conterrâneo Mitchel Coleborn, Atkinson entubou muito bem de backside e arrancou 9.9 dos juízes.

Coleborn arriscou bastante tanto nos cilíndros como nos aéreos, e conseguiu sair de dois longos tubos de esquerda, para combinar 15.84.

A mais intensa bateria

Filipe Toledo, Willian Cardoso e o veterano Chris Ward proporcionaram a bateria mais impressionante do dia, na abertura do Round 2. O show tubular foi melhor aproveitado por Ward, com uma esquerda longa e tubular que rendeu 9.63 e outro tubo de direita para somar 18.10.

Willian ficou com a segunda colocação, com direito a tubos e potentes sequências de manobras. “Sofri com a marcação no final da bateria, mas deu tudo certo e pude comemorar bem meu aniversário”

Ricardinho soma mais

Até os instantes finais da bateria, o maior somatório do evento pertencia a Chris Ward. Mas Ricardo dos Santos não deixou barato e manteve a marca, com 18.70, sendo que o último tubo, longo e grande, valeu 9.87.

“Usei a mesma prancha de ontem, uma 5’10’’, e parece que está escrito 9 nela, em todas as baterias ela quer um highscore. Tenho procurado não me estressar com o que acontece, e isso tem me ajudado a pegar boas ondas”, revela Ricardinho.

Pupo e Leandro fecham o dia

A última bateria terminou com mais dois brasileiros no Round 3. Miguel Pupo e Leandro Bastos bateram em grande estilo o havaiano Kevin Sullivan e o alemão Marlon Lipke.

Confira os resultados e acompanhe o terceiro dia no site oficial do evento: http//www.hangloose.com.br/procontest2012

 

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