Brodie Carr.
Por Julio Adler
O jornalista australiano Fred Prawle publicou a notícia hoje (dia 10/11/11) no jornal The Australian. Segundo Prawle, que conversou com Randy Rarick, um dos integrantes da reunião e diretor do Triple Crown no Havaí, a comissão com direito a voto na ASP negou o pedido de Renato e aceitou o de Brodie.
Velho incomodo da questão com o antidoping voltou a pauta – um ano depois da morte do Andy Irons – e deve fazer parte do circuito em 2012. A agência mundial antidoping, WADA, é um desejo antigo dessa nova gestão da ASP, ou talvez apenas a velha obsessão do ex-presidente da ISA, Fernando Aguerre, de tornar o surfe um esporte olímpico.
Ao que tudo indica, a queda de Brodie Carr não foi tão surpreendente para a própria ASP. Trazido ao mundo do surfe profissional para arremessar o esporte ao tão sonhado grande público, Brodie tem no seu legado um aumento sensível na premiação e a perda total dos direitos de transmissão pela ASP – provavelmente o maior prejuízo da instituição desde sua fundação.
No comunicado que fez, Carr diz que assume toda responsabilidade pelo erro do cálculo no tragicômico episódio da premiação precoce do 11º título do Kelly Slater e sentiu-se sem outra opção senão entregar o cargo. Richard Grellman, um executivo independente, assume temporariamente até o conselho se reunir e decidir sobre o futuro do cargo.
Desde da saída de Wayne ‘Rabbit’ Bartholomeu da presidência da ASP, a instituição tem ficado cada vez mais descaracterizada. Curioso é que isto aconteça justo no ano mais empolgante da última década, com ondas espetaculares, jovens campeões e um veterano que evolui ao vivo nas transmissões cada vez mais populares.
A Hardcore estima que a ASP ache alguém que mantenha o rumo que a Instituição tomava quando escolheu o nome de Dream Tour.