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quinta-feira, 18 abril, 2024
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Por trás do ranking

 
 

Por trás da emoção da disputa pelo título mundial, o ranking do WT dá uma ideia do quanto algum surfista terá que lutar para tirar o caneco das mãos de Kelly Slater. Mesmo escovado por Gabriel Medina no Quiksilver Pro, Slater saiu de Hossegor com uma vantagem ainda maior sobre seus possíveis oponentes.

Na teoria, até o décimo quarto colocado, Damien Hobgood, tem chances de ser campeão. Ele precisa vencer os três eventos com Slater terminando todos em 25º. Parece improvável, não?

Na prática, Owen Wright é o candidato mais forte, 6.250 pontos atrás do Careca. Com três finais consecutivas no segundo semestre, o australiano seria uma ameaça enorme ao décimo primeiro título – se não tivesse perdido duas delas para o próprio Slater. Jordy Smith era na primeira metade do ano um candidato até mais forte que Kelly. Porém, uma lesão o afastou de duas etapas e agora o sulafricano se encontra a 15.000 pontos do líder.

Outros dois Top 5, Taj Burrow e Joel Parkinson, estão em situação parecida com a de Jordy. Eles precisariam de uma série de três vitórias com Slater em qualquer lugar longe das quartas de final nas próximas etapas, ou até uma série de semifinais com Slater perdendo de cara nos três eventos. Adriano de Souza, o sexto do ranking, precisa fazer as três finais e torcer para Kelly ficar três vezes longe dos 12 melhores. Continua improvável, certo?

Consideremos então o retrospecto de Slater este ano: sete eventos do WT disputados, quatro finais e três vitórias. Arredondando para baixo, Kelly ganha um evento a cada três que disputa. Ou, em outra conta eufemista, a cada duas participações, Kelly faz a final de uma. Seu pior resultado no ano foi um 13º lugar nas inconstantes ondas da Barra da Tijuca.

Esse cenário talvez desanime àqueles quem sonham com um Circuito Mundial mais disputado. Mas isso não significa necessariamente falta de emoção. A etapa de Portugal, o Rip Curl Pro, em Peniche, começa amanhã e os 34 melhores do mundo estarão dentro d’água, tentando tirar de um deles a chance de continuar misturando seu nome à história do esporte. Acompanhe!

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