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terça-feira, 23 abril, 2024
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primeira do ano

Por Julio Adler Possibilidades de resultados, novidades, pranchas, cortes de cabelo e novos patrocínios. A imprensa ajuda fantasiando em cima do desempenho dos queridinhos, velhos e agora mais do que nunca, novos. Começa a primeira bateria e em 5 minutos toda nuvem de mistério se dissipa como um leque do Taj Burrow. Slater, Fanning, Parko, Jordy e Taj dominam a cena como em 2010 – não fosse Jordy nessa frase, voltaríamos ate 2001. Para os brasileiros, temos que voltar até 1999 quando nenhum dos 6 conterrâneos conseguiu vencer sua primeira bateria do ano no tempo que o Quiksilver Pro ainda era Billabong Pro. De 2000 em diante, tivemos sempre pelo menos um dos nossos ilustres representantes pulando direto para a terceira fase, do Peterson e Neco até Mineiro e Heitor, acostumados ao confortável primeiro lugar na disputa inaugural da temporada – desta vez, neca de pitibiribas. Não surfamos mal, ainda pelo contrário, encontramos Taj, Parko e Julian inspirados e famintos por algo que os faça necessários em 2011. Jadson mais vertical do que em 2010 perdeu para um renovadíssimo Tiago Pires. Saca mudou até a pintura da sua prancha (que aparenta mais volume do que as anteriores) e parece disposto a mostrar que vale cada centavo do novo contrato que fechou com a Quiksilver. No feminino, onde a maior média do dia foi da novata Tyler Writght, irmã mais nova do Owen, 17.96, mais de um ponto do que a maior dos homens, 16.67 do Taj. Comparando Taj e Tyler seria absurdo, mas se analisarmos friamente a diferença que cada um tem dos seus oponentes, talvez tenhamos um bom retrato do primeiro dia. Taj foi disparado o surfista mais dinâmico e criativo contra Freddy P. e Raoni, enquanto Tyler fez o que Dane Reynolds fazia em 2010, ou seja, destruiu as direitinhas com total abandono e power. Fosse contra qualquer outra das meninas, não teria tanta importância, mas diante da inabalável Stephanie foi um choque. Jaque e Silvana também escaparam da maldosa segunda fase. Silvana solta e alegre como sempre nas primeiras baterias, seria bom que conseguisse estender isso pra mais de meia dúzia de vezes numa temporada. Na segunda e maldita fase, Mineiro enfrenta Marc Lacomare, junior francês com um surfe de backside perigosíssimo, nada que assuste Adriano, mas esse olho é irmão desse. Raoni e Boyrez será interessante de ver, dois caras com características semelhantes, sendo que Raoni tem maior repertório nesse tipo de onda. Jadson pega Gabe Kling, carrasco de brasileiros, muito mais pela frieza e eficiência do que pelo talento. O novato Alejo Muniz terá o experiente e velhaco Kieren Perrow pela frente. Kieren aposta sempre na escolha de ondas, tendo Paulo Kid ao seu lado, Alejo deve jogar o jogo do veterano para estraçalhá-lo na oitava bateria. Heitor Alves, que parecia um pouco perdido na primeira fase, chegando inclusive pouquinho atrasado, encara Bobby Martinez, el Chicano, que vive o pior momento da sua carreira – boa oportunidade pro Heitor enterrar de vez o careca. QUIKSILVER PRO GOLD COAST – BATERIAS DO ROUND 2 : Heat 1: Bede Durbidge (AUS) vs. Matt Banting (AUS) Heat 2: Adrian Buchan (AUS) vs. Mitch Crews (AUS) Heat 3: Adriano de Souza (BRA) vs. Marc Lacomare (FRA) Heat 4: Michel Bourez (PYF) vs. Raoni Monteiro (BRA) Heat 5: Chris Davidson (AUS) vs. Cory Lopez (USA) Heat 6: Jadson Andre (BRA) vs. Gabe Kling (USA) Heat 7: Damien Hobgood (USA) vs. Dusty Payne (HAW) Heat 8: Kieren Perrow (AUS) vs. Alejo Muniz (BRA) Heat 9: C.J. Hobgood (USA) vs. Kai Otton (AUS) Heat 10: Brett Simpson (USA) vs. Patrick Gudauskas (USA) Heat 11: Taylor Knox (USA) vs. Fredrick Patacchia (HAW) Heat 12: Heitor Alves (BRA) vs. Bobby Martinez (USA) Highlights Expression Session

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