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Está no ar “RISS”, um filme sobre a surfista do CT Carissa Kainani Moore. O lançamento, pela Red Bull TV, segue sua jornada em 2019 e captura o ano que antecedeu o momento do seu quarto título mundial com olhar firme, oferecendo visão íntima de uma das atletas mais emblemáticos do esporte.
Dividido em três partes, o novo filme de Carissa Moore, é terno e divertido e celebra um retorno que foi o culminar de anos de busca emocional e avanços pessoais conquistados com muito esforço.
“NÃO SOU MEUS RESULTADOS”
Em uma conversa recente sobre o filme, Moore descreveu como foi processo.
“Demorei um pouco para perceber que não sou meus resultados”, disse ela. “Venho fazendo isso a vida toda, sempre busquei resultados e validação de outras pessoas. E este ano, acho que finalmente foi como: ‘Não, nada disso importa. Sou filha, sou irmã. Sou amiga, sou esposa.”
Um fenômeno do surf que estava ganhando competições quase tão logo quanto podia remar, Moore se classificou para o CT em 2010 e rapidamente se tornou uma figura no topo do ranking.
Ela ganhou seu terceiro título mundial em 2015, mas nos anos seguintes, as vitórias foram menos fáceis. Nas três temporadas seguintes, enquanto outras mulheres subiam na hierarquia e dominavam os primeiros lugares da turnê, Moore lutava para encontrar o caminho.
Sua luta externa por ritmo competitivo era um reflexo de sua batalha interna por um senso de si. “É preciso muito trabalho, especialmente quando senti que por três anos eu simplesmente não estava fluindo”, disse ela. “Bati – não no fundo do poço, mas, acho que você poderia dizer isso. Atingi um ponto bastante baixo. Para mim, esse foi um momento bastante decisivo em que pensei: ‘OK, as coisas precisam mudar’. Foi a inspiração para firmar meu compromisso diário de começar a mudar a maneira como encarava as coisas”.
Acima de tudo, porém, o novo filme de Carissa Moore é uma espécie de cápsula do tempo de alta energia e autoconsciência e festa cinematográfica. É Moore quando jovem, definindo quem ela é agora, e se tornando a pessoa que ela quer ser: alguém que é quatro vezes campeão mundial. Mas também uma pessoa real, que é “perfeitamente imperfeita”, como ela diz.
