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HARDCORE 317 – 27 ANOS LIVRES

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LIBERDADE! Este é o sentimento que tanto nos inspirou durante a produção desta HARDCORE de maio, especial de 27 anos. A liberdade começa pela capa, que representa a atitude com que o casal Stephan Figueiredo Luiza Campos tem encarado uma viagem solitária de experiências transformadoras, do Alaska à Patagônia.

Liberdade também expressada na matéria “A HARDCORE e a evolução do surf brasileiro”, um mergulho na influência desta revista em quase três décadas de vida, do movimento Surfers Moving Forward à Brazilian Storm.

Liberdade no papo cabeça com Fábio Gouveia, o legend que dispensa apresentações e na conversa misturou bom humor e senso crítico para refletir sobre o passado, o presente e o futuro do surf mundial.

Liberdade na entrevista com Andrea Moller, waterwoman que mudou-se para Maui aos 17 anos e tornou-se pioneira em Jaws, no tow-in e na remada, e teve sua história – e sua performance na última temporada – coroada no XXL 2016.

Liberdade nas criações de Daniel Thompson, o pai das Tomos, as pranchas sem bico – uma atitude que chamou a atenção de Kelly Slater e da Firewire.

Liberdade na história e na conquista de Yuri Soledade no XXL, com a maior onda já surfada em Jaws.

Liberdade com o quiver fora da caixa de Victor Bernardo, a naturalidade de  Yago Dora e a “era das inversões” na evolução dos aéreos, puxada por caras como John John Florence.

Liberdade, é em busca disso que vivemos!

HC de 27 anos já nas bancas. Histórica! Garanta a sua!

 

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“Estamos indo com a vida, e isso é uma das coisas mais lindas do que é ser ser humano” – Luiza Campos

Por Steven Allain:
Quem  nunca sonhou em sair pelo mundo em busca de ondas e aventuras ao lado de um grande amor? Qualquer um que já se jogou na estrada com sua cara-metade sabe que poucas experiências são tão valiosas e recompensadoras. Neste exato momento, dezenas, centenas ou até milhares de casais (quem sabe?) estão perambulando em algum canto exótico do mundo, buscando, exatamente, uma aventura da qual nunca se esquecerão. Mas é muito provável que nenhum deles esteja levando o termo “aventura” ao pé da letra, como o casal carioca Stephan Figueiredo e Luiza Campos.

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“As revistas de surf sempre tiveram um papel fundamental no desenvolvimento do esporte” – Dragão

Por Reinaldo “Dragão” Andraus:
A trajetória da HARDCORE, por vezes polêmica, mas sempre construtiva, com certeza ajudou a pavimentar este processo de evolução dos surfistas, dirigentes, organizadores de eventos, fabricantes de pranchas, patrocinadores, treinadores, simpatizantes do esporte e do estilo de vida, que sempre encontraram, nas páginas da revista, o respaldo para acompanhar o amadurecimento e crescimento do surf brasileiro e, principalmente, refletir sobre os diversos aspectos desta cultura única e diferenciada.

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“A maioria dos surfistas, quando se aposenta, fica aperrada, tem que correr atrás e é um leão a cada dia” – Fabinho

Por Kevin Damasio:
Freesurfer profissional, shaper e avô, aposentado das competições desde 2009 – Fábio Gouveia poderia se dedicar apenas a assuntos pessoais, mas não é isso que mostra na entrevista, dotada de um olhar crítico, sem perder seu peculiar bom humor. O legend preocupa-se, e muito, com a estrutura que a novíssima geração tem encontrado, além de refletir a respeito do presente e do futuro de um esporte em franca ascensão.

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“Vencer o XXL é um reconhecimento tanto das minhas conquistas como para a próxima geração” – Andrea

Por Kevin Damasio:
Em 2004, Andrea Moller e Maria Souza foram as pioneiras do tow-in em Jaws. Em 2007, Andrea encarava o pico na remada. A falta de reconhecimento no esporte a levou à paramedicina. Neste El Niño, aos 35 anos, quebrou barreiras com a maior onda surfada no braço por uma mulher em Pe’ahi e conquistou a Performance do Ano, do Big Wave Awards. Andrea falou sobre as carreiras no mar e na ambulância e o futuro do big surf.

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“Busquei mais e mais precisão e menos arbitrariedade, com o uso da razão Phi. Eu descobri como fazê-la perfeitamente, de acordo com a geometria” – Tomo

Por JJ:
Você conhece as pranchas de Daniel Thompson, todos nós já vimos – Vaders, Evos e Nanos, modelos produzidos pela Firewire e disponíveis em seis continentes. Os outlines das criações de epóxi e poliuretano de Dan são inconfundíveis, com seus bicos bem traçados e em ângulos refinados, rabetas de configuração heterodoxas, bordas paralelas e fundos intrigantes. Esses shapes não são acidentes de trabalho. Não é como se Dan passasse a faca no bico de uma triquilha convencional, surfasse um par de ondas a mais e pensasse: “Cara, isso é bom!”

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