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As frases que nos fazem admirar Mick Fanning. Confira

* Foto de abre: Mick Fanning após vencer o Rip Curl Pro Bells Beach 2015

Mick Fanning fora do CT 2016, para um ano sabático. A notícia correu a internet na última quarta-feira, 24, e mesmo tendo reverberado como uma bomba na grande rede, não bateu como uma grande surpresa. Afinal, 2015 foi uma grande montanha-russa de emoções para o atleta, que passou por questões delicadas.

“Ano passado foi intenso… Cheguei a um ponto, no final do ano, em que me sentia vazio.”

O australiano bateu na trave na disputa pelo título mundial, perdeu o irmão Peter (na véspera da batalha derradeira rumo ao quarto troféu) e se separou da esposa. Antes disso, ainda, protagonizou o episódio mais inacreditável da história do surf competitivo, quando, na final da etapa em J-Bay, saiu ileso após o encontro – transmitido ao vivo, para todo mundo – com um tubarão.

Durante o Pipe Masters do ano passado - antes de vencer Kelly nas quartas de final. Crédito: WSL
Durante o Pipe Masters do ano passado – antes de vencer Kelly nas quartas de final. Crédito: WSL

Separamos algumas das falas do surfista em entrevista a WSL na última quarta, que você confere abaixo:

“Esse definitivamente não é um anúncio de aposentadoria,”

ressaltou o tricampeão mundial, que não irá virar as costas para o tour. “Só cheguei aonde estou por conta do tour. Ele me deu muito ao longo dos anos – me deu tudo que tenho hoje”, contou à WSL. O surfista completou 14 temporadas no tour em 2015 e esteve na disputa pelo título quatro vezes consecutivas. “Isso exige muito do seu corpo e mente.”

“Vou tirar algum tempo nesse ano. Reagrupar as ideias. Mas irei correr Snapper e Bells. São dois eventos que amo. Em Snapper estou em casa e Bells é como uma segunda casa pra mim. Também voltarei para J-Bay, sinto que tem algo lá que preciso enfrentar e riscar essa da minha lista.”

O surfista ressaltou que não vai usar o wildcard por lesão – o que ele legalmente até poderia fazer. “Não quero pedir um wildcard pra WSL. Não quero confundir as coisas.” Por isso, Mick pretende surfar eventos o suficiente para se classificar para 2017: “Se eu conseguir me qualificar surfando alguns eventos, tiro esse peso da WSL.”

“Provavelmente não acordarei mais de noite para estar n’água antes de o sol nascer.”

Durante as etapas do tour, Mick era sempre um dos primeiros a entrar n’água para treinar, não importasse as condições.

Agora o surfista pode aproveitar o melhor do freesurf como, aliás, tem feito ultimamente em seu quintal de casa – assista abaixo ao australiano pegar as melhores em um Snapper de gala:

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