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Cientistas afirmam que tubarões podem combater super-bactérias

Pesquisadores trabalham para coletar amostras de pele de tubarão para criar tecido resistente a infecções bacterianas.

 

Por Redação HC

 

Um grupo de pesquisadores americanos trabalha para desenvolver uma espécie de revestimento anti-bacteriano a partir da pele de tubarão. O intuito dessa iniciativa é criar um isolamento para hospitais, diminuindo os riscos de contaminação.

Pele de tubarão é recriada por cientistas (Foto: Divulgação/Uol)

A pele do tubarão é composta por milhões de pequenas escamas em forma de V chamadas de dentículos dérmicos. Inicialmente, o material foi produzido para reduzir o acúmulo de micro-organismos marinhos no casco das embarcações.

Essa tecnologia chamada de sharklet foi produzida pelo americano Anthony Brennan, professor de engenharia e ciência dos materiais da Universidade da Flórida, nos EUA. Ele recebeu um pedido da Marinha Americana para pensar em maneiras de impedir a proliferação de incrustações nas embarcações.

Pesquisadores trabalham para coletar pele de tubarão e criar molde para versão sintética (Foto: G1)

Para contar as algas eram usadas tintas anti-incrustantes tóxicas, que custaram à Marinha muito dinheiro e esforço para serem aplicadas nos navios. Brennan, em um estudo sobre as características do tubarões, descobriu que sua pele era extremamente forte, quase como um diamante.

O sharklet requer mais energia das bactérias para se agarrarem à superfície, de modo que é mais provável que elas colonizem outros lugares ou morram.

Atualmente, ligas de cobre são usadas com este objetivo em alguns ambientes hospitalares. O cobre interfere nos processos celulares de uma variedade de micróbios, se tornando tóxico para algumas bactérias.

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