Gabriel Medina saiu do Billabong Pro Tahiti com a terceira colocação, após ser eliminado pelo havaiano John John Florence durante o embate da segunda semifinal do evento, que na bateria seguinte foi vencido pelo 11x campeão mundial Kelly Slater.
A vitória de Kelly entrou para a história, com o americano somando quatro notas 10 durante a etapa. Contudo, “a bateria” que ficou para a história aconteceu entre Medina e John John, disputada onda a onda e repleta de high scores, com Medina descartando 9.10 e John, 9.17, para se ter uma ideia.
O resultado final do confronto Brasil versus Havaí causou muita polêmica entre os que assistiam presencialmente e pelo webcast. Confira a repercussão e mais detalhes da história abaixo.
MEDINA TIRA 10 E JOHN JOHN VIRA
Gabriel Medina perdia o confronto para o havaiano mesmo com uma nota 9.23, quando fez um drop muito deep e completou um tubão que rendeu o seu primeiro 10 do campeonato. Em seguida, John pegou mais uma onda, drop difícil e fez 9.73, que muitos julgaram a nota como duvidosa.
Florence melhorou a sua somatória e ficou precisando de 9.31 pontos para vencer. Quando então o havaiano dropou outra onda difícil, mas sem tanto tamanho, e os juízes deram 9.73 e ele virou a bateria a poucos minutos do término – 19.66 contra 19.23 do brasileiro.
Assim que a buzina tocou, uma enxurrada de comentários invadiu as redes sociais da WSL – muitos fãs simplesmente ficaram sem entender a nota do havaiano (veja abaixo). Os mesmos também tomaram os canais de mídias sociais e grupos de whatsapp.
MEDINA IRÔNICO?
Gabriel Medina não se manifestou diretamente sobre o ocorrido, mas fez um post em seu Instagram no qual começa o texto com “haha tudo bem”, que pareceu ser em tom de ironia, e prosseguiu: “Nunca foi fácil e não vai ser agora”.
Veja abaixo na íntegra e tire suas conclusões:
PALAVRA DE QUEM CONHECE: RICARDO BOCÃO
Quem compartilhou opinião abertamente nas redes sociais foi o comunicador Ricardo Bocão, fundador do canal de TV Woohoo, único que é especializado em surf.
Escreveu Bocão em sua página do Facebook:
“Gabriel Medina X John John Florence foi a bateria do ano…Com certeza! Parecia o Nate Diaz X Conor McGregor com sangue pra todo lado…Boa analogia! Infelizmente os juízes não estiveram à altura dos dois melhores surfistas da atualidade e da histórica bateria. Comparando com o 10 do Medina (e foi fácil comparar, pois as duas maiores notas do JJF foram logo depois do 10), o 9.93 e, principalmente, o 9.73 foram erros grosseiros disfarçados pelo talento absurdo do garoto fenômeno do Havaí. De qualquer maneira, estamos testemunhando o início de uma rivalidade entre Medina e JJF que tem tudo para repetir Kelly Slater X Andy Irons.”
E em seguida, uma onda de comentários tomaram o post do jornalista, com algumas pessoas comparando a WSL com o UFC, como um referência “às marmeladas” de Dana White.
Já o articulista integrante do #HCollab, Gustavo Migliora, que empunha análises críticas em sua página chamada ComentaCako, publicou de forma enfática:
“Agora, o final da bateria contra das semis, entre o Gabriel Medina e o John John Florence foi beeeeeeeeem feio! Os caras não poderiam deixar o primeiro brasileiro campeão do mundo ganhar o maior duelo da história da WSL. Não poderia ter outra final entre Gabriel e Kelly. Nem dar mais pontos para o Gabriel e deixar menos margem para a subjetividade. E digo mais, talvez até ganhar de Slater. Não dessa vez! Não mais uma vez!”
E você leitor, o que achou? Opine!
Acesse aqui e confira a matéria completa com o desfecho do Billabong Pro Tahiti.
Ou assista abaixo a bateria entre Gabriel medina e John John Florence e tire as suas conclusões.
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