Durante conferência de imprensa em El Salvador, no dia 11 passado, o gerente geral de eventos da WSL, Graham Stapelberg, afirmou que, definitivamente, “o surf olímpico em LA 2028 será no oceano”. Ele também disse que a decisão para a inclusão do Longboard na próxima Olimpíada continua em aberto, e será tomada no final de dezembro.
Embora as duas decisões mencionadas por Stapelberg não sejam da alçada da WSL, e sim da ISA e do COI, em conjunto com o comitê olímpico de LA 2028, presume-se que o dirigente saiba o que está falando. Ao menos bate com o que disse o presidente da ISA, Fernando Aguerre, ao rebater as declarações dos brasileiros campeões mundiais, Gabriel Medina e Filipe Toledo, defendendo que as provas de surf olímpicas passassem a ser realizadas em piscinas de ondas.
Graham Stapelberg declarou que a decisão sobre o Longboard ser incluído como uma categoria das provas de surf em LA 2028 segue indefinida. O recém coroado campeão mundial da modalidade, o americano Taylor Jensen, aqui surfando na última etapa do ano, em El Salvador, certamente seria um dos favoritos ao ouro. Foto: Tommy Pierucki/WSL
Segundo matéria publicada no site Dukesurf.com, presente à conferência que ocorreu no Clube Salvadoreño, como parte das atividades da última etapa do Circuito Mundial de Longboard 2023 da WSL, Graham foi questionado também sobre o corte, as finais e o número de mulheres no Championship Tour. Os três temas têm sido muito debatidos pelos competidores, mídia e fãs.
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Ao responder sobre a possibilidade de que as coisas voltem a ser como eram antes, sem corte no meio do ano e/ou finais de cinco surfistas, Stapelberg disse ao site Dukesurf.com que: “No anúncio que fizemos ontem aumentamos o corte da 5ª para a 7ª etapa, o que acredito ser um passo na direção certa e estamos constantemente revisando qual será o impacto no longo prazo e qual modelo é viável e sustentável para a WSL, então continuaremos a olhar para ele e refina-lo”.
“Acho que aprendemos muito com a introdução do corte e das finais. Nem todo mundo está feliz com isso e entendemos isso, mas quando você olha o que aconteceu em Trestles este ano, o fator emoção e a exposição que recebemos como esporte; sendo capazes de completar e determinar um campeão mundial num dia foi muito poderoso para nós, mas continuaremos a avaliar isso, sem dúvida”, acrescentou.
“Por enquanto 2025 está encerrado, faremos o corte na etapa sete em Margaret River e faremos a final em Fiji, que está encerrada. “Ainda não tomamos uma decisão sobre o que acontecerá em 2026”, concluiu ele sobre o assunto.
Já ao ser questionado sobre se um dia o número de homens e mulheres no CT será equiparado, ele disse: “Estamos orgulhosos por termos implementado a igualdade de remuneração, acho que continuaremos a monitorá-la e acho que é seguro dizer que como o desempenho das mulheres continua a melhorar, e elas estão no seu melhor momento da história, veremos o número de mulheres aumentar no futuro, não há dúvida”.