* A foto de abertura (acima) foi capa da matéria “Regência – Onda Indonésia no Espírito Santo”, de Celso Pereira Jr., publicada na HARDCORE #312, edição de novembro, já nas bancas
No dia 5/11, duas barragens da mineradora Samarco (da Vale do Rio Doce e da anglo-australiana BHP) se romperam na cidade de Mariana (MG). O resultado foi um dos maiores crimes ambientais da história do Brasil.
A lama já atingiu sete localidades de Mariana e invadiu o Rio Doce, deixando a água altamente contaminada com metais pesados, como alumínio, manganês e óxido de ferro, o que impossibilita seu uso.
Se já não bastassem os problemas de poluição e assoreamento com os quais sofrem o Rio Doce – tema abordado na matéria “Regência – Onda Indonésia no Espírito Santo”, publicada na HARDCORE #312, edição de novembro, já nas bancas – outra questão assusta: os rejeitos tóxicos seguem o curso do Rio Doce, cuja foz fica em Regência.
Ou seja: alerta máximo em uma das melhores ondas do litoral brasileiro; afinal, a lama intoxicada pode comprometer a fauna marinha e a qualidade da água do mar.
Ainda não é possível dimensionar as consequências. Resta torcer para que o estrago seja menor do que o esperado.
