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Pelo menos 64 praias do Ceará com presença de mancha de óleo vinda do mar

Um levantamento feito pela Secretaria do Meio Ambiente do Ceará (Semace), registrou a presença de mancha de óleo que vem do mar em 64 praias do Ceará. Os números foram divulgados na última sexta-feira (11) e um novo resultado das buscas será lançado em breve.

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A Marinha do Brasil e o Instituto de Ciências do Mar, da Universidade Federal do Ceará (UFC), coletaram amostras para detectar a origem do óleo. No entanto, já se sabe que não é o mesmo material que foi encontrado no litoral do Nordeste em 2019, segundo informações da Universidade Federal da Bahia (UFBA) com a Universidade Estadual do Ceará (Uece).

A Coordenação Geral de Emergências Ambientais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) enviou uma aeronave ao estado com o intuito de identificar óleo na superfície do mar. A região litorânea e as plataformas da bacia Ceará-Potigual estão em observação pela tecnologia do avião que é equipado com diversos sensores especializados para detecção de óleo no mar.

Até o momento, 4 mil litros de óleo foram coletados nas praias de Aracati (sendo 16 tambores de 200 litros), Fortaleza (um tambor), Caucaia (dois tambores) e Trairi (um tambor), segundo informação do governo do Ceará. O material coletado é enviado pela Semace a partir da confirmação das manchas nas praias para, dessa forma, ser feita a limpeza. O óleo recolhido em Aquiraz e Fortim deve ser retirado hoje (14).

A necessidade eminente da limpeza

A secretaria alerta sobre a necessidade de limpar as praias o mais rápido possível, afinal, esta é exatamente a época de desova de tartarugas. Além disso, o governo pede, caso a população encontre tartarugas vivas, mortas ou em ninho, que elas sejam devolvidas ao mar. A orientação é para contactar o Instituto Verdeluz. Em caso de tartarugas infectadas com o óleo, deve-se procurar a organização não governamental Aquasis.

A boa notícia é que os registros de mancha de óleo em Fortaleza e no litoral leste estão diminuindo, mas ainda sim, o informe pede que os municípios da costa oeste e extremo oeste monitorem a ocorrência de manchas, pois “pode haver mais resquícios de óleo sendo levado pelas correntes em direção aos municípios litorâneos da região metropolitana de Fortaleza, da costa oeste e costa extremo oeste”.

Informações da Agência Brasil.

 

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