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Julio Adler fala sobre “Saca – O filme de Tiago Pires”

Acima o trailer de “Saca – O filme de Tiago Pires”.

Tiago Pires, o surfista mais famoso de Portugal, vai lançar um documentário sobre sua trajetória no surf profissional.

Marcado para estrear em Portugal no dia 18 de outubro, está em produção há mais de um ano. O site da HARDCORE conversou com o jornalista Julio Adler, que assina a coluna “Sopa de Tamanco” na revista e a “Corneta Julio Adler” no #HCOLLAB no site. Julio dirigiu o filme e escreveu o roteiro em parceria com João Valente, diretor da Surf Portugal. Confira:

– Por que contar a história do Saca? 

Tiago Pires tem uma história diferente de todas outras. É uma história de persistência, de trabalho duro, de como pequenas conquistas se tornam enormes quando todas juntas.

Para Portugal é o surfista mais bem sucedido de todos tempos, para o resto do mundo, o homem que praticamente colocou Portugal no mapa (dos surfistas) novamente.

Saca foi um fenômeno do surf europeu, foi vice campeão mundial junior duas vezes, se jogou sozinho no WQS, batalhou durante sete longos anos para conquistar a vaga entre os melhores do planeta no WCT, chegou e lá ficou por outros sete anos.

Nunca desistiu, nunca baixou a cabeça e nunca se contentou com pouco.

– Quais foram suas contribuições para o filme?

 Sou o diretor e escrevi o roteiro com a colaboração do meu grande amigo João Valente.

-“Sangue, suor e lágrimas”, foi uma das maneiras que você usou para definir a carreira do surfista. Por quê?

Foi uma maneira de brincar com a trajetória do Saca, usando a célebre frase do Churchill.
Um pouco dramático demais, mas de certa maneira diz muito do personagem.

– Mais de 50 entrevistados. Quais foram destaque?

Entrevistamos Fanning e Mineiro, que são grandes amigos do Saca, Slater, Sunny, Pottz, Parko, CJ, Tom Carroll, só pra ficar nos campeões mundiais.

As grandes entrevistas do filme são com pessoas que não estão no centro das atenções, como Andy King, técnico da Red Bull; Belly, chefe do time da Quiksilver; Pedro Adão e Silva e Gonçalo Cadilhe; escritores, jornalistas e surfistas portugueses, Jeremy Flores, Picon, Patrick Beven, Aritz Aranburu, Kieran Perrow…
Vasco Ribeiro e Frederico Morais, os dois portugueses que hoje carregam a bandeira portuguesa também estão na lista, assim como o melhor jogador do mundo em 2000, Luis Figo e João Sousa, maior tenista português de sempre.


– Saca é um “campeão, sem ser vitorioso”, então?

É outra brincadeira. Quando digo que é um campeão sem ser vitorioso, me refiro ao título mundial. Nesse patamar, temos que determinar diferentes níveis de conquistas. Diante do Slater, todo mundo parece menos vitorioso.

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